domingo, 31 de julho de 2016


Aos 13 Anos

 

Os garotinhos descem de súbito até o fundo do abismo.

VEJA ESTA CONFIGURAÇÃO (está em MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens; e se torna MUITO MAIS aguda em TCC Tribo do Cão-Cavalo) – as mães-mulheres ADORAM os garotinhos e têm o mais amplo desprezo pelas menininhas; estas, hostilizadas quando crianças, procedem do mesmo modo quando compreendem. A Natureza, replicando incompletamente a sabedoria de Deus, mantém tudo 50/50.

HOMENS (adquiriam um tipo de destreza, que chamei de econômica – planejar, atacar, golpear, tomar, correr e entregar).
MULHERES (chegavam a um patamar MUITO MAIS agudo, que apelidei de sociológico – memorizar, distribuir, alocar recursos, cuidar, arrumar).
9/1 a 4/1 de liberdade imediata.
10 a 20 % de todos.
90 a 80 % de todos.
1/4 a 1/9 de capacidade de condução.
Os garotinhos desciam de primeiros delas a últimos deles, os novatos bobocas.
Os guerreiros eram admiradíssimos pelas fêmeas.
A Mãe de Todos era a rainha da Tribo geral.
As menininhas cortavam um dobrado, tinham de se preparar para a feminilidade.
Aqui, do vinho para a água, de tudo para nada, da macieza de mamãe para a pedra, a vida é dura e logo você vai aprender, seu bobão...
... e aqui, para se aproximar dos machos e do bem-bom você vai subir a ladeira, sua tonta, vai fazer tudo que sua mestra mandar.

SUBITAMENTE OS GAROTINHOS SÃO PRECIPITADOS NO ABISMO

Mamãe trata com pão de ló, para o garotinho tudo: de primeiro...
Fale grosso, seu bosta, seja homem (lá vem as feridas, as escarificações – se você pensa que alguém vai te dar unguentos está redondamente enganado, vá limpar as latrinas, babaca, idiota).
Ninguém dava moleza (aqui foi inventado o mérito).
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Mamãe tinha de entregar o filhinho à dureza...
... a último dos últimos na fila da merenda.

Ninguém queria os frouxos que não sabiam enfrentar os dentões, que precisavam de ajuda e ocupavam os demais com pedidos de socorro – só desejavam os fortes (as mães-mulheres também), não haviam sido acumuladas as superpotências do Conhecimento de hoje. A vida era dura no pior sentido da palavra.

Com muita dó, sabendo ser essencial à tribo, as mães-mulheres entregavam os garotinhos ao retalhamento dos ritos de passagem (alguma dor excruciante era ensinada como preparação de toda outra que poderia vir – os trotes duríssimos não são senão isso residualmente, simbolicamente).

Portanto, são duas vidas MUITO DIFERENTES, de garotinhos da mamãe a homens-machos, com solução de continuidade ou rompimento, fosso de exclusão, e de menininhas do papai a mulheres-fêmeas, sem qualquer conflito, exceto o aprendizado de mais dor, e em silêncio, faz favor (porisso as mulheres tratavam as menininhas com todo desprezo, a vida delas não seria nada fácil adiante).

Como é que os psicoloucos não viram nada disso é incompreensível. Como já mostrei várias vezes, dormem, não souberam desenhar as passagens da racionalidade – de modo nenhum, nem de longe.

Os garotinhos capotam, descem do Céu ao Inferno em apenas um ano. Pleitear um carro-cavalo é o máximo de sonho do garotinho, até hoje, um símbolo de status, de macho que tem direito a fêmeas.

As menininhas vivem um contínuo, quer tenham menstruação aos oito, nove, 10, 11, 12 ou 13 ou em que idade for.

Tenho até receio das coisas que serão mostradas quando as investigações começarem para valer.

Vitória, quinta-feira, 23 de junho de 2016.

GAVA.

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