Aos
13 Anos
Os garotinhos descem de súbito até o fundo do
abismo.
VEJA ESTA
CONFIGURAÇÃO
(está em MCES Modelo da Caverna para a
Expansão dos Sapiens; e se torna MUITO MAIS aguda em TCC Tribo do Cão-Cavalo) – as mães-mulheres ADORAM os garotinhos e
têm o mais amplo desprezo pelas menininhas; estas, hostilizadas quando
crianças, procedem do mesmo modo quando compreendem. A Natureza, replicando
incompletamente a sabedoria de Deus, mantém tudo 50/50.
HOMENS (adquiriam um tipo
de destreza, que chamei de econômica – planejar, atacar, golpear, tomar,
correr e entregar).
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MULHERES (chegavam a um
patamar MUITO MAIS agudo, que apelidei de sociológico – memorizar,
distribuir, alocar recursos, cuidar, arrumar).
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9/1 a 4/1 de liberdade imediata.
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10 a 20 % de todos.
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90 a 80 % de todos.
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1/4 a 1/9 de capacidade de condução.
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Os garotinhos desciam de primeiros delas a
últimos deles, os novatos bobocas.
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Os guerreiros eram admiradíssimos pelas
fêmeas.
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A Mãe de Todos era a rainha da Tribo geral.
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As menininhas cortavam um dobrado, tinham
de se preparar para a feminilidade.
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Aqui, do vinho para a água, de tudo para
nada, da macieza de mamãe para a pedra, a vida é dura e logo você vai
aprender, seu bobão...
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... e aqui, para se aproximar dos machos e
do bem-bom você vai subir a ladeira, sua tonta, vai fazer tudo que sua mestra
mandar.
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SUBITAMENTE
OS GAROTINHOS SÃO PRECIPITADOS NO ABISMO
Mamãe trata com pão de ló, para o garotinho
tudo: de primeiro...
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Fale grosso, seu bosta, seja homem (lá vem
as feridas, as escarificações – se você pensa que alguém vai te dar unguentos
está redondamente enganado, vá limpar as latrinas, babaca, idiota).
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Ninguém dava moleza (aqui foi inventado o
mérito).
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Mamãe tinha de entregar o filhinho à dureza...
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... a último dos últimos na fila da
merenda.
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Ninguém queria os frouxos que não sabiam
enfrentar os dentões, que precisavam de ajuda e ocupavam os demais com pedidos
de socorro – só desejavam os fortes (as mães-mulheres também), não haviam sido
acumuladas as superpotências do Conhecimento de hoje. A vida era dura no pior
sentido da palavra.
Com muita dó, sabendo ser essencial à tribo,
as mães-mulheres entregavam os garotinhos ao retalhamento dos ritos de passagem
(alguma dor excruciante era ensinada como preparação de toda outra que poderia
vir – os trotes duríssimos não são senão isso residualmente, simbolicamente).
Portanto, são duas vidas MUITO DIFERENTES, de
garotinhos da mamãe a homens-machos, com solução de continuidade ou rompimento,
fosso de exclusão, e de menininhas do papai a mulheres-fêmeas, sem qualquer
conflito, exceto o aprendizado de mais dor, e em silêncio, faz favor (porisso
as mulheres tratavam as menininhas com todo desprezo, a vida delas não seria
nada fácil adiante).
Como é que os psicoloucos não viram nada
disso é incompreensível. Como já mostrei várias vezes, dormem, não souberam
desenhar as passagens da racionalidade – de modo nenhum, nem de longe.
Os garotinhos capotam, descem do Céu ao
Inferno em apenas um ano. Pleitear um carro-cavalo é o máximo de sonho do
garotinho, até hoje, um símbolo de status, de macho que tem direito a fêmeas.
As menininhas vivem um contínuo, quer tenham
menstruação aos oito, nove, 10, 11, 12 ou 13 ou em que idade for.
Tenho até receio das coisas que serão
mostradas quando as investigações começarem para valer.
Vitória, quinta-feira, 23 de junho de 2016.
GAVA.
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