sexta-feira, 29 de julho de 2016


De Onde Vem os Revolucionários?

 

PROCURANDO OS REVOLTADOS-MANIFESTANTES NA CURVA DO SINO

http://www.portalaction.com.br/sites/default/files/EstatisticaBasica/figuras/distribuicaoNormal/normal3.PNG
Miseráveis.
Pobres.
Médios.
Médio-altos.
Ricos.
2,5 % e simpatizantes.
90,0 %
2,5 % e aduladores.
Gastando todo o tempo de vida, mal conseguem se alimentar, quase submergem.
 
Podem emergir daqui (alguns príncipes e ricos), mas raramente sentem desassossego.
Lazer (ócio da pobreza).
 
Ócio (lazer com dignidade).
Evolucionários.
Revolucionários.

Só os médios têm tempo livre para fazer, educação bastante para saber como vai o mundo e como encaixar as várias peças no painel, quer dizer, correlacionar. Muitos entram nas faculdades, dos médios para cima, e aprimoram suas capacidades e competências brutas, primitivas, afinando-as no apuro coletivo longamente prateorizado, por exemplo, o da arquitetura, que tem milhares de anos, e o da engenharia mais recente, vinda de 1750 na Inglaterra.

Inútil buscar nos evolucionários, os revolucionários surgem daqueles que possuem simultaneamente saber superior para englobar e teorizar (ou assumir submissamente teorias alheias) e tempo para praticar, para aglomerar-se em associações e sociedades políticas ou ideológicas ou de controle – seria interessante fazer a lista livro sobre o apanhado.

Raramente entre as cinco classes de trabalhadores (operários, intelectuais, militares, financistas e burocratas) vai haver classe operária ou militar revolucionária, em geral serão os intelectuais e financistas, fora burocratas, que terão tempo para pensar-fazer. E também não entre os miseráveis, pobres e médios inferiores – estes, coitados, mal conseguem sobreviver.

Vitória, sexta-feira, 29 de julho de 2016.

GAVA.

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