domingo, 31 de julho de 2016


Todo o Poder-Ser

 

O que É, hem?

COPIADO DE ‘SUBSISTENTABILIDADE’

Por fora, isso que vemos extensamente, a Natureza insubsistente, que enferruja, que morre, que dilacera e termina.
O mundo fenomenal das aparências e formas, a mutação desenfreada.
INUMERÁVEIS NATUREZAS COMEÇAM E TERMINAM.
NATUREZAS que aparecem e desaparecem.
Cópias imperfeitas dos moldes perfeitos.
Criação = EVOLUÇÃO.
Denotação pelo bóson de Higgs: começa a massa gravinercial, o tempo e o espaço, a velocidade (e os engarrafamentos em São Paulo), principia o tempespaço caótico, de separação de causa-e-efeito.
http://vireimeuchefe.com.br/wp-content/uploads/2016/02/seta-vermelha.png
No interior de tudo, Deus, o elemento subsistente não muda, é sempre o mesmo não-finito.
O campartícula fundamental cê-bóla a 10-35 m e 10-44 s.
DEUS É UM SÓ, DE SEMPRE PARA SEMPRE O MESMO.

APROVEITANDO ISTO

NATUREZAS que aparecem e desaparecem.
Cópias imperfeitas.
Criação = EVOLUÇÃO.
As Naturezas são amarradas, como o trânsito de São Paulo.
O trânsito entre um ponto e outro do espaço e entre instantes do tempo depende de velocidade, condições de fluxo (vazios entre superaglomerados, entre aglomerados, entre galáxias, entre constelações, em sistemas estelares, em atmosferas planetárias, etc.).
 
Fosso, quando o bóson de Higgs não atribuiu ainda causalidade à matéria-energia.
 
 
 
No interior de tudo, Deus, o elemento subsistente não muda, é sempre o mesmo não-finito.
O campartícula fundamental cê-bóla a 10-35 m e 10-44 s.
DEUS É UM SÓ, DE SEMPRE PARA SEMPRE O MESMO.

COMO VIMOS EM ‘ESTADO DE CAUSALIDADE’ (como dizem os jovens dagora, “Deus é diferentão”)

NA NATUREZA.
Espaço é notícia de que querer levará tempo (vontade é encomenda).
Tempo é notícia de que aquele espaço não é mais aproveitável.
Velocidade é nome da frustração, quando mais alta menos energia sobrará.
 
EM DEUS.
Não existem espaço, tempo, velocidade (ela não é somente maior que a da luz, não faz sentido falar): Deus é desejo, liberdade.

Para todo racional frustrado, Poder-Ser é o vir-a-ser, quer dizer, dificuldade, espera, terminação (como dizia um colega fiscal, “mais um, menos um”, mais um dia findo, menos um dia para viver), possibilidade, querer-que-depende de satisfação; ao passo que para Deus (Deus-É, sempre-É), desejar é o mesmo que já ser, é A Liberdade (porisso os gênios, os djins árabes, as fadas ou toda essa magia é mentira, é coisa ilegal – não podem conceder desejos, eles são somente de Deus e para desejar é preciso ser Deus, o que nenhum outro é). Para Deus não existe futuro, o inacontecido, o por-acontecer, tudo já-É. Falar de vir-a-ser, de futuro, é falar de frustrante racionalidade, de psicologia, de pensamento, de limitação.

Falar de vir-a-ser é falar de morte, de insuficiência, de incapacidade, de incompletamento (a permanente tensão da terminação incompleta) ou incompletabilidade, a qualidade do que é incompletável, e de incompletude (que é o objeto sem perfeição). O vir-a-ser é telegrama que, por mais que demore para chegar, traz a notícia ruim do fim.

Decepção, desilusão, insatisfação, desaponto, frustração, aquele nó no peito de se saber imperfeito e imperfectível, incapaz de pleitear sequer a perfeição, sujeitos que estamos à interminabilidade, à qualidade negativíssima do interminável, do que não pode ser completado.

Vitória, quarta-feira, 22 de junho de 2016.

GAVA.

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