Tampões das Raças
SABEDORIA
E BURRICE CONVENCIONAL
(colocar pelegos entre os cavaleiros e os cavalos: supostamente não se machucam
nem os cavaleiros nem os cavalos; os pelegos em si mesmos não são nem cavalos
nem homens, são mestiços aceitos e detestados por ambos)
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Amarelos-asiáticos
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Brancos-europeus
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Negros-africanos
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Vermelhos-americanos
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Esses grupos-tampões, parecendo
representar os de baixo, representam somente a si mesmos e suas descendências.
Naturalmente depende de estarem representando-bem (isto é, de serem bons atores
e boas atrizes) receberem suas recompensas, que vem na forma de posse de bens e
de bens suntuários, produtos caros.
A classe dominante quer antes de tudo
a dominância, pouco importando quantos negros, índios ou asiáticos estão
presentes, desde que por sua vez não estremeçam a dominância, a identidade
branca, digamos (na Ásia seria o contrário). Os ricos se reconhecem em toda
parte, assim como as elites, os belos, os nobres, os bem-educados, os que “estão
por cima”.
Seria interessante para o século 21
fazer um novo retrato dos sócios da dominância, aqueles do quartil superior.
Vitória, quarta-feira, 10 de maio de
2006.
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