segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018


O Rebuliço e a Resistência da Vida

 

Desde quando caiu o primordial que definiu os polos, trouxe a água, empurrou a Cúpula do Céu que criou a Lua passaram-se quatro bilhões de anos. Contando que o relógio de 26 milhões de anos em oito quedas define uma volta da Galáxia em 208 milhões de anos, caíram 154 dos supergigantes, poucos para os estimados 400 mil da Terra (13 vezes os da Lua, onde contaram 30 mil).

400 mil, veja só!

Um a cada 10 mil anos (o mais recente deu fim à Glaciação de Wisconsin/Wurm que, por sinal, não terminou ainda, partes da Terra seguem geladas). Apesar desse constante bombardeio a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) não se rendeu, de jeito nenhum! Não só nossos antepassados eram tremendamente mais fortes, resistentes, impositivos, corajosos, insistentes como também a Vida é, DISPARADAMENTE, mais intensa que a civilização, tem maior ímpeto, persistência, caminha seja contra o que for, nada a derrotou 3,8 bilhões de anos de permanência.

A cada queda ela levanta e prossegue.

A cada pancada ela arrosta, enfrenta, afronta, choca-se, junta forças para recomeçar: deveríamos prestar mais atenção a ela nas escolas, os professores deveriam ensinar sobre nossos pais (os antepassados) e avôs (as vidas todas).

Nós somos fracos, qualquer coisa nos derruba. Contudo, olhando bem, não é tão pouco assim: quando o supervulcão Toba há 70 ou 80 mil anos reduziu a população psicológica de dois a dez mil casais, não desistimos, pelo contrário.

Vitória, segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018.

GAVA.

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