O Mundo no Indivíduo
DAS
PESSOAS:
1. Dos indivíduos em volta há um pouco em
cada um, mas primariamente a natureza é 50/50 com a reserva individual, porisso
o genético que aproxima difere das decisões do querer, da vontade irredutível
com que nascemos (há aqueles que parecem renunciar a sua vontade ao obedecer,
como os nazistas cumpridores de ordens e outros obedientes, mas na prática eles
exerceram sua vontade de renunciar);
2. Nas famílias a marca de negação vai se
tornando cada vez menor, de forma que é realmente admirável ainda haver
repositório de vida comum em cada qual – diz da competência de pai e de mãe
isso acontecer;
3. Dos grupos já pouco resta e os grupos
transitórios fatalmente se desfazem;
4. A empresa luta por constituir um
coletivo ou cultura empresarial sem qualquer resultado palpável, exceto lá
entre os japoneses tão coletivistas por natureza do terreno onde vivem;
DOS
AMBIENTES:
1. Já nas cidades-municípios falta união
mesmo, existindo os bares e lugares assim, porém não aquelas praças como
interfaces pessoambientais pedidas;
2. Nos estados fica só o nome como união
possível, mesmo quando há o “capixabismo”, essa invenção artificial para o
Espírito Santo;
3. Nacionalmente podemos contar com
pouco, ainda que tenhamos “armas”, “selo”, “hino”, “bandeira” da República,
digamos, a brasileira;
4. Mundialmente, então, é já um nada de
identificação, a globalização ainda está em curso.
O modelo diz que ao mesmo tempo o
mundo está enfrentando e inventando o novo indivíduo e o novo indivíduo está
enfrentando e inventando o novo mundo. É preciso COMPREENDER isso. É preciso
parar de ter medo da globalização, porque ela é fatalmente o novo nível de luta
e aptidão, busca por novo futuro, seleção de uma altura ainda mais elevada,
passagem ao novo patamar de co-existência e co-essência.
O mundo é pouquíssimo no indivíduo,
menos que o indivíduo é no mundo, pois temeram desde sempre e retraíram – cada
qual cuidou de si, como na Lei de Murici. Isso foi errado: sempre o medo, o
pavor, o pânico, o receio de enfrentamento dos problemas. Foi errado, é errado
diminuir, quando tudo está aumentando, quando o grande trabalho de parto da
Natureza tem colocado cada vez mais oportunidades. Evitar olhar não vai impedir
acontecer: o cérebro das avestruzes é muito pequeno.
Vitória, sexta-feira, 02 de junho de
2006.
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