sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018


O Mundo no Indivíduo

 

DAS PESSOAS:

1.       Dos indivíduos em volta há um pouco em cada um, mas primariamente a natureza é 50/50 com a reserva individual, porisso o genético que aproxima difere das decisões do querer, da vontade irredutível com que nascemos (há aqueles que parecem renunciar a sua vontade ao obedecer, como os nazistas cumpridores de ordens e outros obedientes, mas na prática eles exerceram sua vontade de renunciar);

2.       Nas famílias a marca de negação vai se tornando cada vez menor, de forma que é realmente admirável ainda haver repositório de vida comum em cada qual – diz da competência de pai e de mãe isso acontecer;

3.      Dos grupos já pouco resta e os grupos transitórios fatalmente se desfazem;

4.      A empresa luta por constituir um coletivo ou cultura empresarial sem qualquer resultado palpável, exceto lá entre os japoneses tão coletivistas por natureza do terreno onde vivem;

DOS AMBIENTES:

1.       Já nas cidades-municípios falta união mesmo, existindo os bares e lugares assim, porém não aquelas praças como interfaces pessoambientais pedidas;

2.       Nos estados fica só o nome como união possível, mesmo quando há o “capixabismo”, essa invenção artificial para o Espírito Santo;

3.      Nacionalmente podemos contar com pouco, ainda que tenhamos “armas”, “selo”, “hino”, “bandeira” da República, digamos, a brasileira;

4.      Mundialmente, então, é já um nada de identificação, a globalização ainda está em curso.

O modelo diz que ao mesmo tempo o mundo está enfrentando e inventando o novo indivíduo e o novo indivíduo está enfrentando e inventando o novo mundo. É preciso COMPREENDER isso. É preciso parar de ter medo da globalização, porque ela é fatalmente o novo nível de luta e aptidão, busca por novo futuro, seleção de uma altura ainda mais elevada, passagem ao novo patamar de co-existência e co-essência.

O mundo é pouquíssimo no indivíduo, menos que o indivíduo é no mundo, pois temeram desde sempre e retraíram – cada qual cuidou de si, como na Lei de Murici. Isso foi errado: sempre o medo, o pavor, o pânico, o receio de enfrentamento dos problemas. Foi errado, é errado diminuir, quando tudo está aumentando, quando o grande trabalho de parto da Natureza tem colocado cada vez mais oportunidades. Evitar olhar não vai impedir acontecer: o cérebro das avestruzes é muito pequeno.

Vitória, sexta-feira, 02 de junho de 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário