O Modelo da Caverna e
o Ato de Urinar
Por vezes ficamos conversando Gabriel
e eu sobre o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES). Ele disse
que levanta várias vezes por noite para urinar; eu também, mas no meu caso
atribuí à glicose. E se não fosse? Bem, os homens caçadores na natureza teriam
tendência de acordar revezadamente para urinar, demarcar território com a urina
fedida e com isso despertar e estar vigilantes quanto à presença de predadores
potenciais.
Por outro lado mães, mulheres, garotos
até a idade adulta (que ficava entre os 13 e os 15 anos), meninas impúberes,
velhos regressivos (após a aposentadoria) deveriam ter tendência a urinar
menos, pois qualquer cheiro agressivo atrairia as feras de longe. De fato,
seria extremamente conveniente que essas urinas fossem quase inodoras ou o mais
próximo disso. Por um lado as mulheres deveriam se conter o máximo, idealmente
por oito a 12 horas (de seis da tarde às seis da manhã) para evitar sair da
caverna. Os macacos, os primatas e até os hominídeos habitantes das árvores não
precisavam disso, enquanto o foram, pois podiam urinar lá de cima, bem lá de
cima, mas com os neandertais e cro-magnons de transformação completada isso era
impossível. Com certeza mudanças de ambiente induzem mudanças corpomentais e
vive-versa complementarmente: estar num ambiente-de-caverna significa fazer
desenhos moleculares equivalentes.
Seria fundamental investigar isso,
principalmente em bares onde se toma muitas diuréticas cervejas e em várias
situações simuladas com controles variados, como é comum na tecnociência.
Vitória, quinta-feira, 25 de maio de
2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário