segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018


O Modelo da Caverna e o Ato de Urinar

 

Por vezes ficamos conversando Gabriel e eu sobre o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES). Ele disse que levanta várias vezes por noite para urinar; eu também, mas no meu caso atribuí à glicose. E se não fosse? Bem, os homens caçadores na natureza teriam tendência de acordar revezadamente para urinar, demarcar território com a urina fedida e com isso despertar e estar vigilantes quanto à presença de predadores potenciais.

Por outro lado mães, mulheres, garotos até a idade adulta (que ficava entre os 13 e os 15 anos), meninas impúberes, velhos regressivos (após a aposentadoria) deveriam ter tendência a urinar menos, pois qualquer cheiro agressivo atrairia as feras de longe. De fato, seria extremamente conveniente que essas urinas fossem quase inodoras ou o mais próximo disso. Por um lado as mulheres deveriam se conter o máximo, idealmente por oito a 12 horas (de seis da tarde às seis da manhã) para evitar sair da caverna. Os macacos, os primatas e até os hominídeos habitantes das árvores não precisavam disso, enquanto o foram, pois podiam urinar lá de cima, bem lá de cima, mas com os neandertais e cro-magnons de transformação completada isso era impossível. Com certeza mudanças de ambiente induzem mudanças corpomentais e vive-versa complementarmente: estar num ambiente-de-caverna significa fazer desenhos moleculares equivalentes.

Seria fundamental investigar isso, principalmente em bares onde se toma muitas diuréticas cervejas e em várias situações simuladas com controles variados, como é comum na tecnociência.

Vitória, quinta-feira, 25 de maio de 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário