segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018


Notícias dos Mundos nas Praças

 

Antes as notícias dos mundos exteriores vinham com décadas e até séculos de diferença. Por exemplo, depois da Antiguidade as notícias que vieram de fora foram aquelas descobertas de Galileu sobre Júpiter e quatro de seus desconhecidos satélites através do telescópio por ele inventado a partir do desenvolvimento holandês das lentes; e o meio-de-vida dele foi em 1603, há 403 anos.

Depois disso os planetas restantes do sistema solar e os satélites naturais foram sendo sucessivamente descobertos, as notícias aparecendo com prazos cada vez mais curtos, até que no século passado elas passaram a se acumular de mês em mês, de semana em semana e agora dia após dia. Todos os dias, se desejássemos, poderíamos ter acesso a novidades que os centros astronômicos dos EUA, da UE (União Européia), do Japão, da Rússia, da China e até do Brasil colocam à disposição nos jornais científicos, nas revistas, na Internet, em toda parte mesmo.

REUNINDO NA PRAÇA

·       Casas dos planetas conhecidos, mais os transnetunianos (Quaoar, Sedna e outros);

·       Casa do Sol;

·       Casas dos satélites;

·       Casa do Cinturão de Asteróides, do Cinturão de Kuiper, da Nuvem Cometária de Öort;

·       Casa das estrelas;

·       Casa dos planetas trans-solares (existem mais de 100 descobertas até agora);

·       Outras casas em número crescente (até formar um prédio de considerável altura).


 

 

 

 

 

 

 


Em lugar de ter um observatório só, teríamos várias casas, cada qual com seu computador e telão, com seu administrador astrônomo ou astrofísico, com suas máquinas, aparelhos, instrumentos, programas.

O que a coletividade ganha com isso?

A ampliação do sentido de pertinência da humanidade é lógico!

Assim como o chamado “tempo profundo” – recuando dos quatro mil anos do bispo até bilhões de anos – nos convenceu de que o universo dura muito, a existência desse número sempre maior de objetos celestes dará às novas gerações amplidão de sua visão-de-universo, do mesmo modo como a dilatação das fronteiras internas da Terra convenceu as gerações depois de 1500 de que era possível crescer à vontade.

Vitória, sexta-feira, 19 de maio de 2006.

 

Objetos transnetunianos
*Por Renato Las Casas
Publicado em 07/05/2004 
No início, pensávamos que a Terra fosse plana!
Essa foi a concepção do homem comum até a idade média.        

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