segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018


No Paraíso Totalmente sem Rancor

 

Há agora em nossa casa Yuki a gata persa de Clara e Silas o cachorro labrador de Gabriel, que é grande observador e reparou não serem os animais capazes de rancor. Observando bem, é mesmo, eles não são. Ter saído do Paraíso mitológico talvez signifique isso, não comungarmos mais com Deus porque guardamos memória demais e desejamos vingança.

A memória humana talvez seja excessiva, pois há muito espaço para lembrar dos desafetos. Quiçá, também por não haver escola contra o rancor para amenizar o desejo de retaliar; para promover a afeição, a fleuma, a paciência, o amor enfim. É certamente muito difícil dar a outra face, como disse Jesus. Penso que os animais ainda estão no Paraíso. De fato, na Rede Cognata animais = PARAÍSO = PRISIONEIRO = INFERNO também. Por outro lado, animal = RANCOR = PODER = SUJO e segue (há igualmente traduções boas).

Deveríamos estudar mais os animais, acompanhar seu modo de vida, seu gestual diário, sua existência em comunidade. Os chimpanzés, de onde viemos, parecem ser capazes de rancor.

Vitória, terça-feira, 23 de maio de 2006.

 

IMAGENS DO RANCOR NA INTERNET (são antropóides)


RANCOR (no dicionário Aurélio Século XXI e na Internet)

(ô). [Do lat. rancore. ] S. m. 1. Aversão profunda ou ressentimento amargo, não raro sopitado ou reprimido, ocasionado por algum ato alheio que causa dano material ou moral. 2. Recordação tenaz e hostil de tais atos ou de acontecimentos análogos. 3. V. ódio (1). [Pl.: rancores (ô). Cf. rancores-te, do v. rancorar-se.]
Qual a visão da Torá sobre guardar mágoa ou rancor de alguém que nos prejudicou anteriormente?
RESPOSTA:
Esta pergunta é fácil de ser
Guardar Rancor e Estourar de Raiva
por Dick Poplin
Uma senhora escreveu para um escritor de um jornal com os sentimentos feridos.

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