No Paraíso Totalmente
sem Rancor
Há agora em nossa casa Yuki a gata
persa de Clara e Silas o cachorro labrador de Gabriel, que é grande observador
e reparou não serem os animais capazes de rancor. Observando bem, é mesmo, eles
não são. Ter saído do Paraíso mitológico talvez signifique isso, não
comungarmos mais com Deus porque guardamos memória demais e desejamos vingança.
A memória humana talvez seja
excessiva, pois há muito espaço para lembrar dos desafetos. Quiçá, também por
não haver escola contra o rancor para amenizar o desejo de retaliar; para
promover a afeição, a fleuma, a paciência, o amor enfim. É certamente muito
difícil dar a outra face, como disse Jesus. Penso que os animais ainda estão no
Paraíso. De fato, na Rede Cognata animais = PARAÍSO = PRISIONEIRO = INFERNO
também. Por outro lado, animal = RANCOR = PODER = SUJO e segue (há igualmente
traduções boas).
Deveríamos estudar mais os animais,
acompanhar seu modo de vida, seu gestual diário, sua existência em comunidade.
Os chimpanzés, de onde viemos, parecem ser capazes de rancor.
Vitória, terça-feira, 23 de maio de
2006.
IMAGENS
DO RANCOR NA INTERNET
(são antropóides)
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RANCOR (no dicionário Aurélio Século XXI e na Internet)
(ô). [Do lat. rancore. ] S. m. 1.
Aversão profunda ou ressentimento amargo, não raro sopitado ou reprimido,
ocasionado por algum ato alheio que causa dano material ou moral. 2.
Recordação tenaz e hostil de tais atos ou de acontecimentos análogos. 3. V.
ódio (1). [Pl.: rancores (ô). Cf. rancores-te, do v. rancorar-se.]
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Qual a visão da Torá sobre guardar mágoa ou rancor
de alguém que nos prejudicou anteriormente?
RESPOSTA:
Esta
pergunta é fácil de ser
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Guardar Rancor e Estourar de Raiva
por Dick Poplin
Uma
senhora escreveu para um escritor de um jornal com os sentimentos feridos.
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