sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018


Medindo o Pulso do Universo

 

Os tecnocientistas calcularam que a dimensão de Planck para o tempo é da ordem de 10-44 s, quer dizer, num segundo há quase (0003.0006.0009.00012.00015.00018.00021.00024.00027.00030.00033.00036.00039.00042.00045) 45 zeros ou divisões.

DIVIDINDO EM 10 PEDAÇOS (depois dividindo uma parte dessas – aqui neste exemplo, como é espaço, a começar do metro – de novo em dez e continuando assim 44 vezes: fica pequeno mesmo)

1
 
 
 
 
 
 
 
 
10

100 NA VERTICAL

1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100

É diminuto mesmo.

O tempo em um ano é (365,25 dias/ano x 24 horas/dia x 60 minutos/hora x 60 segundos/minuto =) 31.557.600 segundos; se tomarmos nosso tempo de reação consciente (TRC) como sendo da ordem do décimo de segundo teremos num ano 316 milhões TRC. O raio do universo é tomado como sendo de 13 bilhões de anos-luz, coisa de 1026 m, equivalendo a 13 bilhões de anos de expansão: 13.109 anos x 316.106 TRC = 4.1019 TRC. Isso ainda está distante de 1044 nada menos que 25 ordens de grandeza: 1.000.000 x 1.000.000 x 1.000.000 x 1.000.000 x 10 ainda. Mesmo o nosso tempo de reação ainda está 25 divisões por zero acima do que estaria a existência toda do universo em relação ao TRC. Há mais distância de nós ao pulso do universo 25 ordens de grandeza quanto estaríamos de todo o tempo de existência do universo.

O universo pulsa e então uma eternidade depois bate o décimo de segundo, tempo do ser humano. Veja só como tudo é tão rápido para o cê-bola, o campartícula fundamental.

Vitória, sábado, 13 de maio de 2006.

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