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e Fantasia nas Formações
Com 273 globos-mapas (quando estiverem
convincentemente prontos com dados confiáveis de campo), os ficcionistas vão “deitar
e rolar”, como diz o povo, porque um milhão de anos de que qualquer fale e que aborde
é, por exemplo, muito mais que a humanidade já existiu, já que o maior tempo
nosso foi o dos neandertais, 300 mil anos. Um milhão de anos dissolve qualquer
cenário e qualquer civilização. Poderiam ter havido 273 delas e nós nunca
saberíamos. Seriam 273 Terras diferentes. Cada civilização se acharia a única. Fizeram
experiências alternando rapidamente os efeitos de noite e dia, chuva, radiação
e o resto e em 10 mil anos tudo desaparece, se não foi continuamente reconstruído,
como fazemos dia a dia. A esfinge já foi desenterrada várias vezes.
A Lua estaria mais perto, os efeitos de maré
seriam maiores, a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) seria diferente,
os cenários, distintos com as formações em curso, as posições dos continentes
de então diversos – amplas oportunidades para raciocinar.
Os materiais em choque dissolvem as coisas.
Até poderiam apelar para esses restos
estranhos descobertos aqui e acolá com datações de milhões de anos.
OBJETOS
ESTRANHOS
300 milhões de anos.
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400 milhões de anos.
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2,8 bilhões de anos.
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500 mil anos.
|
Não é para dizer que é isso ou aquilo, é para
investigar a fundo de cabeça aberta, o universo não está preso às vontades e
anseios da humanidade. Os ficcionistas ajudam a abrir nossas cabeças para
voarmos mais alto. E ousarmos mais.
Vitória, domingo, 4 de fevereiro de 2018.
GAVA.
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