quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018


A Sobrevivência da Locomotiva Mais Apta

 

Já vimos que o prêmio dos bons é produzirem para si e para os maus, é trabalharem em dobro, é garantir o futuro para todos – o fato de estarmos aqui nos diz que os bons que nos antecederam operaram a nosso favor e fizeram o bem sem saber a quem. Não é a luta que produz sobrevivência, é o benefício, a caridade, o amor, a ajuda, o auxílio, a boa-vontade, o amparo: os homens e as mulheres de bem (como os admiráveis que ajudam as criaturinhas) é que evitaram que o mal produzido pelos maus nos mantivesse no passado, nos transformando em esqueletos enquanto espécie. Os homens e mulheres de bem impediram que os centomens e as centomulheres que vivem com pernas e braços e cabeças alheias nos engolissem e nos transformassem em lixo da essênciexistência.

Eles nos trouxeram o presente.

Garantiram que toda a humanidade presente fosse mais apta que a morte de ontem, de anteontem, de tresantontem (como diz o povo brasileiro com tanta graça) e de todo passado.

A LOCOMOTIVA NOS FAZ IR PARA FRENTE

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A locomotiva é a nossa garantia: ela tem de desenvolver o motor continuamente, a forma aerodinâmica, o conhecimento, o trabalho constante que impede os vagões de permanecerem no lugar ou darem para trás, resistindo às intempéries, subindo as montanhas e freando nas descidas em todo seu trabalho paciente e acumulativo.

A locomotiva trabalha    por si e pelos outros.

E ela vai se aprimorando, tornando-se cada vez mais apurada naqueles fatores ou multiplicadores do DdB Dicionário do Bem, de Deus, como amor, dedicação, amizade, interesse, etc.

Viva a locomotiva!

Vitória, quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018.

GAVA.

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