sábado, 3 de fevereiro de 2018


1 % de Luta

 

Olhando pelo National Geographic domingo 21 de maio de 2006 reportagem sobre o Peladão em Manaus, capital do estado do Amazonas, pude pensar que o 1 % de não-homogeneidade japonesa dá ao Japão o presente, mas não insere nova luta por aptidão ou futuro, por solução de novos problemas: há um HORIZONTE DE PROBLEMAS para eles resolverem e depois mais nada.

Em compensação, na divisão aparente de 50 % de brancos, 44 % de mestiços e 6 % de negros (fora índios, 350 mil; e descendentes de japoneses, coisa de 1,5 milhão) qualquer fusão parcial já e fusão completa logo depois, em algumas gerações. Isso gera embates, disputas, aproximações e distanciamentos, gera problemas e soluções. Não há futuro sem problemas e não há futuro crescente sem problemas crescentes – sempre resolvidos, claro. Nada pior que um paradoxo não-resolvido para empacar uma civilização.

Os japoneses só têm pela frente 1 % de luta, enquanto os brasileiros têm muitos por centos. E assim é em todo lugar onde as fusões devem ainda se processar, como nos EUA, na África do Sul e lugares tais, como também na América Hispânica. Em compensação Alemanha e UE União Européia toda, China, Coréia, Cingapura e outros desse tipo a corrente está chegando ao limite e terminará em um ou dois séculos, se eles não abrirem à importação de gente. É bonito ver os desenvolvidos, a capa da fruta no brilho máximo, porque nossas vidas são curtas na Terra; mas alguém de vida longa poderia acompanhar a decadência. Roma subsistiu durante tanto tempo porque era, afinal de contas, aberta, mesmo em Constantinopla. Sociedades fechadas tendem ao colapso por falta de idéias novas, a menos que as importem de fora, como o Japão, vivendo dos problemas alheios.

Vitória, domingo, 21 de maio de 2006.

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