Jornal de Oposição
OPOSIÇÃO (no dicionário Aurélio Século XXI)
|
[Do lat. tard.
oppositione.] S. f. 1. Ato
ou efeito de opor(-se); impedimento, obstáculo, objeção. 2. Partido(s)
político(s) contrário(s) ao governo. [Antôn., nesta acepç.: situação.] 3.
Vontade contrária. 4. Antagonismo, contrariedade. 5. Contestação, réplica,
refutação, objeção. 6. Contraste (1). 7. Astr. Oposição geocêntrica. 8.
Astron. Posição da Lua na qual a Terra se encontra entre o Sol e o nosso
satélite. 9. E. Ling. Princípio de análise estruturalista segundo o qual o
valor de cada elemento num sistema é determinado por suas relações com os
demais elementos. [Cf., nesta acepç., distribuição.] 10. Jur. Intervenção de
terceiro em demanda alheia, deduzindo pretensão própria excludente da dos
outros litigantes. 11. Lóg. Na Lógica Clássica, relação que se estabelece,
por inferência imediata, entre duas proposições categóricas que, tendo embora
o mesmo sujeito e o mesmo predicado, diferem quanto a qualidade e/ou a
quantidade, pelo que se estabelecem correlações determinadas entre seus
valores de verdade. [V. contradição (5), contrariedade (5), subcontrariedade
e subalternidade.] [Cf. antítese (4) e
dialética (3).]
|
Não apenas opor-se aos governempresas, mas a tudo
mesmo, pois é salutar apontar falhas (desde que não se faça disso implicância
ou constância, ou por ódio). Oposição às PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos
e empresas) e aos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações, planeta pelos
atos de seus administradores), aos quatro poderes (governantes do Executivo,
políticos do Legislativo, juízes do Judiciário, promotores da Procuradoria),
aos mandos e desmandos, pois todos podemos cometer erros e exageros - especialmente
sob o signo da alegria - ou, por desconhecimento ou não, ultrapassar as margens
da lei.
1. o ato mesmo de
opor-se como impedimento ou obstáculo ou objeção, a coalizão das negações;
2. reunião dos partidos
políticos contrários ao governo (quando um se torne governo naturalmente será
alijado);
3. junção proveitosa e
disciplinada das vontades contrárias;
4. antagonismo e
contrariedade dos desacertos, inclusive em torno do PROCON e da ecodefesa;
5. contestação, réplica,
refutação, objeção até mesmo com um grupo de advogados voluntários;
6. mero contraste, aprendendo
a ser “do contra” às diretorias nas escolas e em todo lugar mesmo (nunca foi
ensinada a contestação, mas ela é uma “força de esvaziamento”);
7. estudo e manifestação
de todas as formestruturas de oposição ou não.
Nós nunca pensamos em quanto vale o trabalho
da oposição, por exemplo, desses jornais brasileiros que vigiaram e vigiam os
desatinos governamentais de FHCB e de Lulalá, e outros antes deles. Oposição é
fundamental para não cairmos: é quando pára de rodar ou girar que o pião
reduz-se à não-contestação e um lado predomina, fazendo-o cair.
Vitória, domingo, 02 de setembro de 2007.
José Augusto Gava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário