sábado, 1 de setembro de 2018


A Náusea de Sartre e a Geração Nauseada

 

Sartre colocou a oposição errada, como se ser e nada fossem oposições e não são; de fato, a Rede Cognata nos afirma que UM = PAI = ser # 0/SER = NÃO = MÃE = NÁUSEA e MORTE = nada # 0/NADA = PRANTO, # indicando os anticognatos ou oposições polares oposto-complementares 50/50.

Ao colocar o ser diante da morte Sartre o reduziu a uma preocupação vã, pois morte = APARENTE. Sartre fez o ser raciocinar continuamente sobre a morte, sobre o desaparecimento; ora, modelo diz que o desaparecimento tanto existe quanto não: os indivíduos morrem, sim, todos e cada um, morremos você e eu, morremos todos. Contudo, o coletivo permanece; ou a Vida permanece ou no ciclo não-finito das coisas há permanência, pois a permanência está num dos lados do par.

O QUE HÁ É A CURVA DO SINO

http://www.iwasateenage.com/images/designs/bellcurve/large.jpg

Colocando o ser diante do nada Sartre só poderia mesmo obter a náusea, o enjoo, a iminência do vômito e o suicídio.

Não é o ser responsável pela derrota do nada, é o salvador, que é cada pessoa que resiste; criando tal falsa oposição Sartre comprometeu duas gerações: dado que o livro é de 1943 a primeira esteve inteiramente imersa até 1973 e a segunda parcialmente até 2003, esta na fase de elaboração de resposta.

Não é que a o nada-morte não exista, nós o vemos, podemos percebê-la, não há como negar; é que essa negação não é realmente fim de qualquer coisa, pois o que há mesmo é ciclo.

CICLO

http://www.healingtherapies.info/images/Yin__Yang.gif
http://www.ibm.com/developerworks/rational/library/content/RationalEdge/apr04/4291_fig4.gif

Vitória, quarta-feira, 01 de agosto de 2007.

José Augusto Gava.

O SARTRE E O NADA

Vida. Jean-Paul Sartre, novelista francês, teatrólogo, e maior intelectual do Existencialismo, - filosofia que proclama a total liberdade do ser humano. Foi premiado com o Nobel de literatura de 1964, que desconsiderou.
Infância e juventude.
ATO FINAL e as transformações do mundo contemporâneo
Por Bráulio Brilhante*
Albert Camus pôs em circulação um conceito que, para o insuspeito Álvaro Lins, seu primeiro crítico brasileiro, representou um avanço sobre a sensação de "náusea", de Sartre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário