A Personalidade de
Jesus e os Níveis de Conflito
No Novo Testamento as falas de Jesus foram
depuradas pelos evangelistas, os que escreveram sobre ele bastante depois do
calor dos acontecimentos. Uns colocam em torno do ano 100, 70 anos depois da
morte dele, quando a devoção já se consolidara e achatara todas as pontas, toda
a rispidez de parte a parte, por exemplo, a da explosão no Templo. Ademais, a
Rede Cognata diz que Cristo = INTOLERANTE (pois “tolerante” existe e assim “in”
se comporta como opositor: 0/tolerante, o que não é tolerante) = IN/DIFERENTE =
ATENTO = CABEÇUDO e muitas outras coisas.
OS
NÍVEIS DE CONFLITO (como um alvo com sete círculos)
1. Povo;
2. Lideranças;
3. Profissionais;
4. Pesquisadores;
5. Estadistas;
6. Santos/sábios;
7. Iluminados.
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O sétimo nível é muito mais difícil de
atingir ou provocar, mas uma vez alcançado ele reage com uma fúria tremenda,
difícil de esgotar. O abrandamento geo-histórico devido a um homem-deus com as
duas porções acabou por diminuir a parte humana ou ocultá-la, deixando-a menor
que a do deus.
Seria preciso que os psicólogos estudassem
aqueles instantes retratados, recompondo as manifestações de Jesus.
RE-COM/POSIÇÃO
· Figura ou psicanálise
de Jesus;
· Objetivos ou
psico-síntese (ninguém com uma tarefa tão grande pode passar isento pela vida);
· Produções ou
economias dele (ninguém explicou como, sendo carpinteiro, tinha tanto tempo
livre para passar três anos pregando em seu ministério final ou tanto tempo
passeando com os apóstolos, ou para ficar 40 dias “à toa” no deserto: de onde
vinham essas reservas?);
· Organizações ou
sociologias (ninguém vive à margem de ajuda: está certo que Mateus, o publicano
ou fiscal, recolhia e gerenciava o dinheiro, mas colhiam-no de onde?);
· Espaçotempo ou
geo-história de Cristo (quais eram suas reais raízes, como o tronco se desenvolveu,
que flores e frutos resultaram desse embasamento?).
Em resumo, as pessoas entram em conflito e o
que vemos muitas vezes no NT são recriminações aos do tempo, em vários graus de
seriedade; são lições, lições muito duras. Diante delas as pessoas não ficariam
passivas, tanto assim que ele foi crucificado no fim: deve ter granjeado muitos
inimigos criticados e todas as debilidades da época e de depois.
Apesar disso, nunca ninguém fez essa
reconstituição.
Nem em filmes nem em livros nem em lugar nenhum
se obteve o que chamei de Jesus por
Contraste (Livro 203). Não se trata de fazer nenhum Jesus violento, nada
disso, mas de retratar os muito justos momentos de fúria diante dos crimes.
Seria preciso proceder a um estudo psicológico judicioso ou sensato, cuidadoso
ou atento, detalhista ou minucioso, muito profundo mesmo, tomando vários anos
antes de publicar os resultados ou fazer nova ficção, assim mais perto da
realidade.
Vitória, terça-feira, 07 de agosto de 2007.
TEMPO
DO NT
Novo
Testamento
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Novo Testamento
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DOCUMENTAÇÃO BÍBLICA
10:25 @ 18/07/2007
Atualmente muitos têm a
impressão de que as Bíblias que temos hoje em dia não são fiéis aos
documentos originais. Além do mais, há alguns que ainda pensam que os seus
vários livros não foram escritos quando esses próprios livros declaram ter
sido escritos. Algumas pessoas pensam que os Evangelhos, por exemplo, não
foram relatos de testemunhas oculares como declaram ser, mas são antes
narrativas míticas escritas muito mais tarde de modo a estabelecer a doutrina
dos cristãos. Perseguindo este tipo de questão, não estamos tentando
estabelecer se a Bíblia é inspirada, mas se é autêntica: se o texto é fiel ao
original, e se os livros originais foram escritos quando eles declaram ter
sido. Neste artigo, olharemos para algumas das evidências que podem nos
ajudar a responder a este tipo de questão.Para se entender a evidência para a
Bíblia, é necessário ter-se uns poucos conhecimentos. Primeiro, sabemos que a
Bíblia é uma coleção de livros escritos num período de alguns séculos por
aproximadamente 40 diferentes autores. Estes livros são divididos em duas
seções principais, que chamamos o Velho e o Novo Testamento. Há um período de
centenas de anos entre a escrita do último livro do Velho Testamento e o
primeiro livro do Novo Testamento. Os estudiosos que se ocupam das questões
relacionadas com a autenticidade da Bíblia aplicam a ela exatamente os mesmos
testes que aplicam a todos os documentos antigos (ainda que tendam a
aplicá-los um pouco mais rigorosamente a um livro que se declara ser
inspirado por Deus). Estes testes cobrem uma variedade de assuntos, incluindo
tanto evidência interna quanto externa. Evidência interna é a que pode ser
determinada olhando-se dentro das páginas dos próprios livros. Evidência
externa inclui evidência arqueológica e científica, evidência histórica e
cultural, e evidência do manuscrito, que é um documento escrito à mão. Para
nossos propósitos correntes, um manuscrito é um documento escrito antes do
advento do processo de impressão mecânico (cerca de 1450 d.C.). Por causa das
circunstâncias da escrita da Bíblia, o estudo da evidência do manuscrito é
geralmente dividida em duas áreas separadas, uma para cada Testamento. No
interesse do espaço disponível, examinaremos alguma evidência somente do Novo
Testamento.Primeiro, é interessante notar que os mais antigos manuscritos do
Novo Testamento, ainda em existência, datam mais proximamente do tempo da
autoria do que é o caso com outros livros antigos. Os mais antigos
manuscritos dos escritos de Heródoto, por exemplo, datam aproximadamente de
1300 anos depois de sua morte; e isto não é incomum em livros antigos. Em
contraste, há um fragmento do Evangelho de João na Biblioteca da Universidade
John Rylands, em Manchester, Inglaterra, que é datado de cerca de 125 d.C.
Uma vez que os estudiosos geralmente concordam que João escreveu seu
Evangelho numa data mais tardia (entre 60 e 90 d.C.) do que os outros três
escritores do Evangelho, este fragmento é especialmente significante. Mais
ainda, há um fragmento do Evangelho de Mateus encontrado entre os manuscritos
do Mar Morto, datando de antes de 68 d.C. – menos do que 35 anos depois da
morte de Jesus! Somando-se a estes, há manuscritos contendo o Evangelho de
João, a Epístola aos Hebreus, e a maioria das Epístolas de Paulo, datadas de
cerca de 200 d.C. Há manuscritos de todos os quatro evangelhos, bem como
outros livros do Novo Testamento, de 200 e tantos d.C. E na sala de
manuscritos da Biblioteca Britânica está o manuscrito chamado Sinaiticus, que
é datado de 350 d.C., o qual contém o Novo Testamento inteiro. Concluindo, a
evidência do manuscrito aponta para a conclusão de que o Novo Testamento foi
escrito quando ele declara ter sido escrito: entre cerca de 50 a 100 d.C.Mas
as datas dos vários manuscritos não são o único fator importante. A mera
quantidade deles é nada menos do que impressionante. Os mais antigos
manuscritos do Novo Testamento foram escritos em papiro, que é relativamente
frágil e sujeito a deterioração, nisso não diferindo do papel. Se você viu um
recorte de jornal de data tão recente como 1970, percebeu que ele mostra
sinais de deterioração depois de apenas 30 anos. Com isto em mente, é uma
maravilha que qualquer dos antigos manuscritos em papiro do Novo Testamento
tenha sobrevivido a um período de 1500 anos ou mais. De fato, há cerca de 80
de tais manuscritos. E estes são apenas o princípio. No quarto século d.C., o
pergaminho substituiu o papiro como o principal meio para cópias da Bíblia.
Há próximo de 3000 manuscritos de pergaminho do Novo Testamento Grego,
datando do quarto século até o décimo quinto século, quando a imprensa passou
a dominar. Em contraste, temos apenas uma cópia manuscrita dos Anais de
Tácito, que viveu certa de 55 a 120 d.C., a mesmíssima era dos escritos do
Novo Testamento.Até aqui, em nossa discussão, olhamos somente para os
manuscritos do Novo Testamento em Grego, que é a língua na qual foram
originalmente escritos. Somando-se aos gregos, há também uma grande
quantidade de manuscritos que são versões, traduções para outras línguas. O
simples fato que o Novo Testamento foi traduzido é impressionante quando
consideramos que era muito incomum traduzir livros no tempo antigo. E o Novo
Testamento não foi traduzido somente uma vez, nem foi muito tempo depois da
escrita que as traduções começaram a aparecer. A Bíblia foi traduzida
independentemente tanto para o Latim como para o Siríaco, algo entre 100 e
150 d.C. Foi traduzida para o Copta (um dialeto egípcio) nos anos 200, para o
Armênio e o Georgiano nos anos 400, etc. No todo, há 5000 manuscritos do Novo
Testamento ainda em existência. Com tão grande número de manuscritos, foi
inevitável que aparecessem variações entre eles. A questão que fica, então, é
a extensão e a significância destas variações. Para responder a esta questão,
primeiro consideraremos mais alguns fatos a respeito das versões.Cada uma das
traduções, naturalmente, começou uma nova tradição. Por exemplo, quando
fizesse cópias da Bíblia em Armênio, o copista geralmente não teria acesso ao
manuscrito grego do qual a tradução original foi feita. Assim, ele teria que
copiar diretamente da própria tradução armênia. E do mesmo modo, ao fazer
mais tarde revisões da tradução: os revisores teriam que ir buscar a armênia
existente, junto com quantas edições Gregas eles tinham disponíveis para
eles; mas não teriam acesso ao manuscrito do qual a tradução tinha sido feita
originalmente. E é assim com cada uma das línguas para as quais a Bíblia foi
traduzida. Então, quando olhar para a tabela anexa, tenha em mente que cada
uma das linhas verticais representa uma linha separada de transmissão. Ao
determinar a exatidão do texto, então, os estudiosos modernos podem comparar
cópias do Novo Testamento em um número de diferentes línguas, representando
diferentes culturas e diferentes pontos de vista religiosos.Quando
consideramos as grandes diferenças entre as várias culturas representadas
pelas traduções antigas, e o grande número das doutrinas variantes existentes
nas religiões dessas culturas, esperaríamos haver tremendas diferenças nos
textos bíblicos. Mas esse não é o caso. Ao contrário, mesmo com o enorme
número de manuscritos e a diversidade das línguas, aproximadamente 85% do
texto do Novo Testamento nem mesmo é questionado: em outras palavras, não há
discordância entre os manuscritos para esta porção do texto. Quanto aos 15%
para os quais existem interpretações variantes entre os manuscritos, a
maioria dessas interpretações variantes é facilmente reconhecida como falsa,
simplesmente por causa da esmagadora evidência dos manuscritos contra elas.
Quanto à pequena porção restante, a maioria das interpretações variantes que
não são facilmente descartadas como não autênticas, são tão insignificantes
que não mudam substancialmente o significado das passagens nas quais elas
ocorrem (ver nota 4). De fato, o renomado estudioso da Bíblia F. J. A Hort
estima que as variações “substanciais” (aquelas que afetam o significado da
passagem) afetam apenas um milésimo do texto (veja nota 2). E, ainda nestas
poucas instâncias onde o sentido da passagem é afetado ela interpretação
variante, o ensino atual da escritura continua incontestado.Em conclusão,
podemos notar que a evidência do manuscrito para o Novo Testamento é
verdadeiramente avassaladora. Se abordarmos o assunto objetivamente, temos
que admitir que toda a evidência do manuscrito aponta para a veracidade e
autenticidade dos livros. Foram escritos quando declaram ter sido escritos, e
por quem eles declaram ter sido escritos. E mais ainda, o texto que temos
hoje é fiel aos documentos originais. Qualquer declaração, então, de que “a
Bíblia foi mudada”, ou que “os Evangelhos foram escritos gerações depois do
fato” é demonstrável como falsa. Em conseqüência, qualquer argumento ou
doutrina construídos sobre uma tal declaração se desintegra. Sempre que
pegamos uma tradução literal da Bíblia, temos em nossas mãos uma versão
substancialmente apurada de alguns documentos antigos autênticos e muito
importantes.–por Jim Robson
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