segunda-feira, 10 de setembro de 2018


Morou?

 

O Espírito Santo era uma comunidade-estado periférica irrelevante; agora, mesmo representando 1/1.600 da renda produzida no planeta já começa a oferecer coisas bastante significativas em termos de apuro do fazer.

Por exemplo, empresas grandes do setor imobiliário de fora que se empenharam na construção de milhares de prédios na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro estão aportando por aqui e juntando-se às locais para grandes lançamentos, como esses que coloco em anexo, do Edifício Paulina Arpini e do Edifício Armando Negreiros, ambos da Galwan, não sei se com alguma das estranhas, o que também não interessa saber. Isso nunca era oferecido aos capixabas, mesmo aos mais ricos.

A BARRA DA TIJUCA (uma megacidade com milhares de prédios construídos nos mais recentes 35 anos)


Evidentemente eles construirão também milhares de prédios nas redondezas da Grande Vitória, ocupando cada terreninho com os mais diversos empreendimentos; como lembrei várias vezes, ter vindo após os 40 anos mais recentes significa que quando aconteceram as iniciativas anteriores delas não participamos, mas agora temos os avanços tecnocientíficos de quatro décadas, fora os que ainda acontecerão nas próximas quatro - somando 80 anos de 1970 a 2050, digamos – no bojo do presente ímpeto. Coisas surpreendentes serão feitas. Chegar tarde é ruim em alguma medida e bom em outra, pois a soma é zero, é uma Curva do Sino. O que está sendo ofertado agora é sem dúvida alguma bem avançado para o passado, mas bem atrasado para o futuro.

Os terrenos do ES (não exatamente agora, em virtude do estouro da bolha imobiliária americana, o que fatalmente demandará queda de dominó mundial) custarão muito caro.

Vitória, quarta-feira, 29 de agosto de 2007.

José Augusto Gava.

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