A
Visão das Encostas da Cidade G
Quando da visão em Fundão no período de 12/94
a 04/95, como já disse estava no anexo
do bar-restaurante do Hotel Casarão, que fica na beira da BR 101 sentido Sul-Norte;
e olhando para os lados de Aracruz (os morros mais altos são os que ficam mais
perto, menos de 700 metros) vi a montanha com dezenas de milhares de “quartos”
(casas, famílias; vi que viveria em tal lugar, mas não que seria proprietário –
até hoje não tenho residência própria, pago aluguel, como teria todos aqueles
milhares de lares?) coligados numa gigantesca construção que se espalhava nas encostas
da montanha.
Quem teve visão sabe que não é propriamente
visão, nem audição, nem olfato, nem tato, nem paladar (as minhas são sempre
para os olhos), é uma impressão pronta e fica igual para sempre, não fica
mudando, nem você esquece.
Não minto, mas como sei que tentariam
enxovalhar, tomei providência de contar sempre em textos, em artigos que não
sei onde estão entre as mais de 60 mil páginas; como minha memória é ruim,
tratei de usar isso como auxílio, de forma que se você quiser saber, terá de
ler esses milhares de páginas (ou eu teria de fazer isso).
ENCOSTAS ILUMINADAS (e floridas e
gramadas, com pés de frutas, imagino)
Algo assim, porém florestado e mais
harmonioso.
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Caparaó, agora desocupado.
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Me resguardei assim: não sei onde estão as
sucessivas exposições das visões; e são inúmeras, pois precisava testemunhar
para entrar na questão do passado-presente-futuro, definindo-a (como fiz).
Tudo é muito esquisito!
Como é que essa visão das dezenas de milhares
de casas ainda se encaixaria com o superaeroporto de Linhares e a Grande
Vitória de 40 milhões de habitantes em 2050? Na época, 1990, o Brasil tinha
muito menos gente, 150 milhões, seria ¼ vivendo no ES: absurdo!
É empolgante, também. Mais ainda por ter
acontecido comigo, quem sou eu para tais ofertas de Deus?
Vitória, sexta-feira, 7 de setembro de 2018.
GAVA.
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