domingo, 2 de setembro de 2018


A Gerência do ES Após a Cidade G e a Grande Vitória

 

Governar em nossos dias é relativamente fácil: antes foi coisa de presidentes de província, interventores-coronéis, depois de governadores da República Velha de 1889 a 1930, a seguir de 1930 a 1964, então o período militar de 1964 a 1985 com os governadores biônicos e de 1985 para cá um pouco melhor, até chegar a alguma profissionalização atual.

O futuro não se parecerá nada com a atualidade.

O governo do ES-futuro não terá parecença com o do passado-ES, será algo de Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral MUITO MAIS ELEVADO e ilimitadamente mais qualificado, usando superprogramáquinas com infinitos meios operacionais. Governar a Cidade G e a Grande Vitória de 2050 com 40 milhões de habitantes não será nada fácil, ainda mais com as fábricas de aviões no sopé do Caparaó e as fábricas de submarinos nucleares e comuns nos portos da costa, além dos superaeroportos de Linhares, o megaconjunto mais aparatoso do planeta, fora as duas supercidades marinhas no Canal do Panamá com milhões de barcos cada.

Queria estar presente para ver.

Se alguém tivesse sequer insinuado que eu participaria de algo assim - nem que fosse em imaginação fantástica –, teria começado a gargalhar de rolar no chão com dor na barriga devido as convulsões. Evidentemente é completamente impossível, não hesito em dizer.

O CONJUNTO DAS DOIDEIRAS VISIONÁRIAS

VISÃO.
REALIZAÇÃO?
Cidade G, 1,0 milhão dentro do anel de restrição; Ponte Estelar; escavação profunda de túneis. Tudo construído pelos 12.
 
Fábricas de aviões no sopé da cadeia de montanhas e de submarinos em portos e estaleiros da costa.
 
Grande Vitória, conurbação de 40 milhões em 2050.
 
Superaeroportos de Linhares.
 
Torre do Mestre Álvaro na Serra, 600 m para cima, 1.200 desde o nível do mar.
 

Quem, em sã consciência, imaginaria que algum dia sequer uma das visões se realizaria? Ainda não aconteceram, nem começaram como possibilidade, não foram aceitas, nem mesmo são conhecidas – o que pensar disso tudo? Sou um roceiro, um sujeito do interior do mato, da catinga, do cerrado por assim dizer: como caberia a mim fazer tais anúncios? Como dizem, os planos de Deus são verdadeiramente incompreensíveis. E assustadores: como é que tais volumes de programas, aparelhos, programáquinas, pessoambientes, instrumentos seriam movidos para constituir esse superaparato? Desisti de tentar entender. Como dizia Clarice Lispector, “não procure entender, mergulhe como eu mergulhei”.

E como algum governo humano poderia vir pela mão dos 12 gerir a humanidade logo no Espírito Santo, isso, sim, é verdadeiramente incompreensível.

Vitória, domingo, 2 de setembro de 2018.

GAVA.

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