A
Gerência do ES Após a Cidade G e a Grande Vitória
Governar em nossos
dias é relativamente fácil: antes foi coisa de presidentes de província,
interventores-coronéis, depois de governadores da República Velha de 1889 a 1930,
a seguir de 1930 a 1964, então o período militar de 1964 a 1985 com os
governadores biônicos e de 1985 para cá um pouco melhor, até chegar a alguma
profissionalização atual.
O futuro não se
parecerá nada com a atualidade.
O governo do ES-futuro
não terá parecença com o do passado-ES, será algo de Conhecimento (Magia-Arte,
Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral
MUITO MAIS ELEVADO e ilimitadamente mais qualificado, usando
superprogramáquinas com infinitos meios operacionais. Governar a Cidade G e a
Grande Vitória de 2050 com 40 milhões de habitantes não será nada fácil, ainda
mais com as fábricas de aviões no sopé do Caparaó e as fábricas de submarinos
nucleares e comuns nos portos da costa, além dos superaeroportos de Linhares, o
megaconjunto mais aparatoso do planeta, fora as duas supercidades marinhas no Canal
do Panamá com milhões de barcos cada.
Queria estar
presente para ver.
Se alguém tivesse
sequer insinuado que eu participaria de algo assim - nem que fosse em
imaginação fantástica –, teria começado a gargalhar de rolar no chão com dor na
barriga devido as convulsões. Evidentemente é completamente impossível, não
hesito em dizer.
O CONJUNTO DAS DOIDEIRAS VISIONÁRIAS
VISÃO.
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REALIZAÇÃO?
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Cidade G, 1,0
milhão dentro do anel de restrição; Ponte Estelar; escavação profunda de
túneis. Tudo construído pelos 12.
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Fábricas de
aviões no sopé da cadeia de montanhas e de submarinos em portos e estaleiros
da costa.
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Grande Vitória,
conurbação de 40 milhões em 2050.
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Superaeroportos
de Linhares.
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Torre do Mestre
Álvaro na Serra, 600 m para cima, 1.200 desde o nível do mar.
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Quem, em sã
consciência, imaginaria que algum dia sequer uma das visões se realizaria? Ainda
não aconteceram, nem começaram como possibilidade, não foram aceitas, nem mesmo
são conhecidas – o que pensar disso tudo? Sou um roceiro, um sujeito do
interior do mato, da catinga, do cerrado por assim dizer: como caberia a mim
fazer tais anúncios? Como dizem, os planos de Deus são verdadeiramente
incompreensíveis. E assustadores: como é que tais volumes de programas,
aparelhos, programáquinas, pessoambientes, instrumentos seriam movidos para
constituir esse superaparato? Desisti de tentar entender. Como dizia Clarice
Lispector, “não procure entender, mergulhe como eu mergulhei”.
E como algum
governo humano poderia vir pela mão dos 12 gerir a humanidade logo no Espírito
Santo, isso, sim, é verdadeiramente incompreensível.
Vitória, domingo, 2
de setembro de 2018.
GAVA.
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