Purificando as Ruas
Depois de ter pensado na conversão de 90 % dos
milhões de ruas do planeta em praças (com a combinada paralisação dos
automóveis, o que será dolorosa conversão para muitos orgulhosos) e de ver TUDO
como projeto psicológico imaginei a necessidade de purificação das ruas, pois
elas também são projetos da racionalidade (ruim) de agoraqui.
SÃO
INFINITOS RETRATOS DA SORDIDEZ
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Não somente pela feiúra das casas, a sujeira
das ruas, as pinturas demoníacas nos muros, mas por serem as ruas pontos de
fuga e não objetos para o prazer de estar; mera passagem daqueles em trânsito
para suas obrigações (veja que palavra impositiva de desprazer).
As ruas deverão ser reconstruídas para serem
praças, lugar de conversação, lugar de harmonização; e nisso purificadas
visualmente, naturalmente reconstituídas segundo o melhor conhecimento
biológico, depuradas moralmente, tornadas seguras pelos compromissos das
PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas), VIVENCIADAS como um
patrimônio da boa-vizinhança.
Uma grande visão-de-mundo deve guiar isso, de
fato no conjunto grandes sentidos-de-planeta, percepção acabada de tudo.
Depuração integral, limpeza absoluta, porque afinal de contas as ruas onde
passam os carros em altas velocidades devem ser reconquistadas para a
tranqüilidade e a estabilização da humanidade. Essa velocidade altíssima,
estonteante, que está deixando louca a humanidade deve ser reduzida ao caminhar
humano, 6 km/h ou em torno disso, para um grande convívio geral (aliás, na Rede
Cognata grande = ELEGANTE = CONVÍVIO e segue).
Vitória, domingo, 19 de agosto de 2007.
José Augusto Gava.




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