Os Restos da Produção
de El Dorado
Veja que calculamos - a partir das supostas
evidências - que cada uma das duas bocas do Parque Nacional da Neblina, no
Amazonas, tinha 16 km de diâmetro. Imaginei que uma viesse da esquerda e outra
da direita e as linhas todas constituíssem no conjunto um octaedro, como
mostrado na série ED El Dorado, cada
qual com nove mil km de comprimento subterrâneo, total de (quatro para cima,
quatro no equador, quatro para baixo) 12 x 9 = 108 mil km.
Ora, seja de Deus (não sei exatamente), de deuses
ou de seres humanos, qualquer construção deixa rastros. Com oito quilômetros de
raio o círculo teria mais de 200 km2 de área, daí no total um volume
de 200 x 100 mil = 20 milhões de km2. Para se ter idéia de quando é
isso, a área do Espírito Santo é de pouco mais de 45 mil km2 e
invertendo e multiplicando teríamos uma coluna de mais de 440 km de altura. Ou,
na área toda do Brasil, de 8,5 milhões de km2, respeitável altura de
mais de dois quilômetros. É terra à bessa!
Onde estocar isso? Não são, como em ASC Adão Sai de Casa, os restos das
construções de Adão no Japão e de Eva na Coréia, é mesmo coisa volumosa. Onde
esconder essas coisas? Também não são os restos dos túneis sob o Egito na série
de Dendera, transformados
espertamente em pirâmides por toda parte. É algo que não dá para esconder.
Você sabe que mesmo as fantasias (= PRODUÇÕES
= INJEÇÕES = FILMES = FOTOGRAFIAS e segue na Rede Cognata) deixam rastros (=
RESTOS = MONTUROS e segue). Isso é mal-costurado nos filmes. Uma pergunta
pertinente seria: onde ficaram os restos? Isso vale para os detetives, tanto
nos crimes com, como naqueles sem cadáver: onde ficou o corpo do delito? Em
cada ato humano há isso, as sobras.
DENÚNCIAS DA NATUREZA
E DA HUMANIDADE
(a humanidade é lixo também; mas tem um lado belo)
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Se uma coisa existiu, onde estão os restos?
Não basta achar a coisa, é preciso achar os
destroços.
Para existir algo TÃO GRANDE quanto El Dorado
os restos deveriam ser visíveis em todo o planeta (Pólo Norte, Pólo Sul,
Amazonas, África, Bornéu e fundo do oceano Pacífico) e não temos notícia de
nada disso, sem falar que as contínuas prospecções de petróleo nada indicaram.
Vitória, segunda-feira, 03 de setembro de
2007.
José Augusto Gava.


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