sexta-feira, 21 de abril de 2017


Bons Amigos

 

                            Não é para pobres e miseráveis, a seleção devendo ser feita pelos preços altos, bem salgados mesmo, que só empresários de certo porte para cima possam pagar. Devem ser casas espalhadas pelo mundo inteiro, adaptadas à nação, estado, município/cidade, mas com um fundo comum, que será a orientação da companhia – uma rede de atendimento mundial firmemente dedicada à bondade e à amizade, antes de tudo.

                            Os empresários irão ali para conversar com seus iguais, para ouvir notícias especializadas, para saber de bons investimentos, para procurar parceiros de negócios, para contratar serviços, para uma série de ofertas que irão diversificando com as décadas, sempre mantendo o fundo, aquela linha de atendimento que a gerência geral mundial estabelecerá (inicialmente será um só empreendimento, que deve se firmar antes de colocar um segundo, terceiro, etc.). E irão para tomar café, ler jornais, tomar bebidas – de manhã, de meio-dia, de noite.

                            Seja proporcionando linhas de conhecimento (mágico/artístico, teológico/religioso, filosófico/ideológico, científico/técnico e matemático), seja falando das chaves e bandeiras do modelo, seja ligando empresários e governantes do Executivo, políticos do Legislativo, juizes do Judiciário, seja indicando aonde ir e a quem se dirigir (a REDE DE CONTATOS do BA será fundamental, valendo ouro), e assim por diante, e ao mesmo tempo servindo de ponto de coleta de dados para as nossas empresas, para saber no quê investir (os funcionários e gerentes deverão ser beneficiados, de modo a atingir e atrair gente dedicadíssima aos empresários, verdadeiros amigos que servem os amigos).

                            Idealmente seria um BA por bairro e distrito; como, na minha estimativa, devem ser dois ou três milhões, essa quantidade no mundo futuro, um dos maiores empreendimentos da humanidade, desde este planejamento inicial já pensado como tal.

                            Assim, os tecnartistas contratados para criar as variedades devem estar cientes de que os empresários e os governantes devem se sentir BEM lá – completamente bem -, daí a idéia de serem BONS amigos, amigos e bons.

                            Vitória, quarta-feira, 31 de dezembro de 2003.

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