Bons Negócios
É parecido com Bons Amigos (veja artigo desde Livro
57), mas está longe de ser igual; enquanto aquele é um lugar amistoso, este não
é, já que o modelo mostra claramente que a composição percentual da Curva do
Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas (de 2,5 = 47,5 + 47,5 + 2,5)
deve ser obedecida, havendo 50 % que são avessos a essa “frescura” de amizade,
querendo a coisa direta e reta, como diz o povo, sem enrolação e sem
aproximações, e que 2,5 % ou 1/40 não tolerarão nem aperto de mão, de forma que
o propósito é o mesmo, porém o modo de apresentar é completamente distinto,
oposto até.
Também serão dois ou
três milhões potenciais no mundo, um em cada bairro e distrito do planeta,
proporcionando bons conselhos. Os garçons e as garçonetes serão treinados (as)
para servir e ao mesmo tempo conhecer tudo de negócios, lendo todos os jornais,
entendendo (serão formados nessas disciplinas e se empregarão ali não de graça
e sim para ganhar dinheiro de verdade) de economia (agropecuária/extrativismo,
indústrias, comércio, serviços e bancos), de administração, de contabilidade,
de direito, de engenharia, de várias matérias, dedicando suas vidas a isso, a
duplas atividades de SERVIR como garçons e serem investidores, gente
milionária, tendo milhões e continuando a servir. De bermudas, de calças
compridas, como se sentirem bem, sempre com identificação da empresa e com
conselhos baseados num especialmente desenvolvido programáquina cativo do empreendimento,
tendo um banco de dados por trás, com analistas. DE FATO será um banco de
investimentos, só que diferente, não atendendo ao povo e sim às elites. Um
banco diferente, aberto, sem qualquer circulação de dinheiro vivo, servindo
comidas e bebidas, orientando para viagens, fazendo a festa para os ricos,
tornando-se sócio deles, criando em todo o mundo uma poderosíssima rede nunca
vista. Para crescer bem rápido, franqueamento, com investimentos de outros, dos
quais teremos 4 %, como é comum.
Um jeito ao mesmo
tempo de bar e de banco, um bancobar, uma coisa nova, nunca presenciada, para
as pessoas irem de sunga, de calção, de terno, como desejarem, mas sempre
selecionada por preços altos que impeçam a entrada de xeretas e inoportunos,
que não tenham dinheiro graúdo mesmo.
Vitória, quarta-feira,
31 de dezembro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário