Potala
Quase fizeram um bom
filme, Portal Mortal (com,
estranhamente decaído, o O’Neal que fez Romeu
de Julieta trinta anos atrás), mas ele não escapou dos exageros, dos
excessos, da vida fácil do aventureirismo. Nunca conseguem um filme
equilibrado, das potências realmente discutindo a presença alienígena, seus
rastros ÚTEIS (dicionárienciclopédico, motores, xenobjetos, conhecimentos
alienígenas em geral, ligas, computadores, etc.).
Agora, Potala (a
residência oficial dos lamas no Tibet) = PORTAL = PIRÂMIDE = PISTA, etc., na
Rede Cognata (q. v. Rede e Grade
Signalíticas, Livro 2).
Imagine uma trama em
que uma pirâmide é encontrada no interior das grutas do Tibet. Construída pedra
por pedra ou existindo antes e sendo coberta ao longo do tempo (o que pressuporia
grande idade), seria extraordinária. Aqui os monges seriam como os padres do O Quinto Elemento, encarregados de
guardá-la com muitos ocultamentos, muitas camuflagens. Esse poderia ser o filme
piloto, a que se seguira a série, explorando as minúcias, como os governos
fariam para ocultar a informação do povo (aquele inverso dos Arquivos X que propus).
Os grupos de
governos em coalizão ou em oposição, as tramas e subtramas, os debates, as
conspirações, as empresas se apoderando e revelando tecnociências do nada
catapultadas a grandes alturas, a decifração da língua, o espanto diante da
civilização alienígena, as investigações dela no universo, a chegada à Terra, a
ligação com nossa mitologia, etc. Isso renderia argumentos até demais, desde
que posta a imaginação a cargo de gente boa. Algo verdadeiramente empolgante,
que pode ser apresentado de modo a parecer que os governos estão fazendo de
tudo para impedir a divulgação dos filmes, com notícias correndo em falsas
mídias como propaganda, até parecer que realmente há por lá qualquer coisa.
Sucesso certo.
Vitória, domingo, 01
de junho de 2003.
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