quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017


Potala

 

                            Quase fizeram um bom filme, Portal Mortal (com, estranhamente decaído, o O’Neal que fez Romeu de Julieta trinta anos atrás), mas ele não escapou dos exageros, dos excessos, da vida fácil do aventureirismo. Nunca conseguem um filme equilibrado, das potências realmente discutindo a presença alienígena, seus rastros ÚTEIS (dicionárienciclopédico, motores, xenobjetos, conhecimentos alienígenas em geral, ligas, computadores, etc.).

                            Agora, Potala (a residência oficial dos lamas no Tibet) = PORTAL = PIRÂMIDE = PISTA, etc., na Rede Cognata (q. v. Rede e Grade Signalíticas, Livro 2).

                            Imagine uma trama em que uma pirâmide é encontrada no interior das grutas do Tibet. Construída pedra por pedra ou existindo antes e sendo coberta ao longo do tempo (o que pressuporia grande idade), seria extraordinária. Aqui os monges seriam como os padres do O Quinto Elemento, encarregados de guardá-la com muitos ocultamentos, muitas camuflagens. Esse poderia ser o filme piloto, a que se seguira a série, explorando as minúcias, como os governos fariam para ocultar a informação do povo (aquele inverso dos Arquivos X que propus).

                            Os grupos de governos em coalizão ou em oposição, as tramas e subtramas, os debates, as conspirações, as empresas se apoderando e revelando tecnociências do nada catapultadas a grandes alturas, a decifração da língua, o espanto diante da civilização alienígena, as investigações dela no universo, a chegada à Terra, a ligação com nossa mitologia, etc. Isso renderia argumentos até demais, desde que posta a imaginação a cargo de gente boa. Algo verdadeiramente empolgante, que pode ser apresentado de modo a parecer que os governos estão fazendo de tudo para impedir a divulgação dos filmes, com notícias correndo em falsas mídias como propaganda, até parecer que realmente há por lá qualquer coisa.

                            Sucesso certo.

                            Vitória, domingo, 01 de junho de 2003.

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