quinta-feira, 4 de outubro de 2018


Os Felizes Parasitas que na Vizinhança Riam

 

Na casa vizinha àquela onde sou inquilino há uma piscina e nas vezes em que a casa está ocupada há risos de crianças: fico imaginando a cena delas pulando felizes na água (e fazem isso no calor do verão ou no frio do inverno).

CRIANÇAS E PISCINAS (ah, que bela conjunção! Tenho para mim que i Deus-Natureza não se importa com os adultos, só com as crianças; e mais com os fungos, plantas, animais e primatas que conosco. Penso que os governos deveriam fazer grandes conjuntos de todos os tipos de piscinas)

 
 
 
 

As crianças são parasitas, mesmo as que estudam e se preparam para servir em melhor posição as crianças do futuro.

Crianças felizes são parasitas felizes.

E devem ser, mesmo!

TODOS NÓS devemos cuidar para que recebam (sem que se sintam aduladas como “pequenos imperadores” chineses) o melhor tratamento possível PESSOAL (individual, familiar, grupal, empresarial) e AMBIENTAL (urbano-municipal, estadual, nacional e mundial).

TODOS DEVEMOS coletivindividualmente proporcionar-lhe todos os privilégios invisíveis (para que os gozem sem saber que são privilegiados, ou se tornariam mimados) da idade, de tal modo que vivam felizes, risonhos e brincalhões todo o tempo possível com as estórias, os brinquedos, as pegadinhas, os filmes, os desenhos animados, as revistas e tudo mais (que, por sinal, me foi servido).

Sem mimos, sem super-cuidados, sem excessos, sem frescura.

Disso depende a estabilidade do futuro.

As pessoambientes devem estudar modos de proporcionar tais amparos durante esses 13 a 15 anos ou até a entrada no mercado de trabalho ou a continuidade da educação.

A ONU deveria estar (há muito tempo) fazendo isso, desde sua fundação em 1948, 64 anos já – o mundo teria sido enormemente mais feliz e muitos conflitos teriam sido evitados. Por não ter feito, merece um puxão de orelha bastante forte. Ficou perdendo tempo com jogos políticadministrativos supostamente adultos, mas no fundo pueris no pior sentido.

Faltou amor.
Serra, terça-feira, 17 de abril de 2012.

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