Os
Felizes Parasitas que na Vizinhança Riam
Na casa vizinha
àquela onde sou inquilino há uma piscina e nas vezes em que a casa está ocupada
há risos de crianças: fico imaginando a cena delas pulando felizes na água (e
fazem isso no calor do verão ou no frio do inverno).
CRIANÇAS
E PISCINAS
(ah, que bela conjunção! Tenho para mim que i Deus-Natureza não se importa com
os adultos, só com as crianças; e mais com os fungos, plantas, animais e
primatas que conosco. Penso que os governos deveriam fazer grandes conjuntos de
todos os tipos de piscinas)
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As crianças são
parasitas, mesmo as que estudam e se preparam para servir em melhor posição as
crianças do futuro.
Crianças felizes são
parasitas felizes.
E devem ser, mesmo!
TODOS NÓS devemos
cuidar para que recebam (sem que se sintam aduladas como “pequenos imperadores”
chineses) o melhor tratamento possível PESSOAL (individual, familiar, grupal,
empresarial) e AMBIENTAL (urbano-municipal, estadual, nacional e mundial).
TODOS DEVEMOS
coletivindividualmente proporcionar-lhe todos os privilégios invisíveis (para
que os gozem sem saber que são privilegiados, ou se tornariam mimados) da
idade, de tal modo que vivam felizes, risonhos e brincalhões todo o tempo
possível com as estórias, os brinquedos, as pegadinhas, os filmes, os desenhos
animados, as revistas e tudo mais (que, por sinal, me foi servido).
Sem mimos, sem
super-cuidados, sem excessos, sem frescura.
Disso depende a
estabilidade do futuro.
As pessoambientes
devem estudar modos de proporcionar tais amparos durante esses 13 a 15 anos ou
até a entrada no mercado de trabalho ou a continuidade da educação.
A ONU deveria estar
(há muito tempo) fazendo isso, desde sua fundação em 1948, 64 anos já – o mundo
teria sido enormemente mais feliz e muitos conflitos teriam sido evitados. Por
não ter feito, merece um puxão de orelha bastante forte. Ficou perdendo tempo
com jogos políticadministrativos supostamente adultos, mas no fundo pueris no
pior sentido.
Faltou amor.
Serra, terça-feira,
17 de abril de 2012.
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