Os Milhares que eu Amava e Foram Impiedosamente Mortos
Onde moro em Jacaraípe, Serra, as abelhas se
instalaram e criaram uma colmeia. De manhã havia 50 ou mais em casa e de noite
também. Amo as abelhas e por mim as deixaria tranquilas, mas há Silas, o labrador
Pink nose de Gabriel, meu filho, de modo que foi preciso optar: elas poderiam
picar Silas e causar choque anafilático, matando-o, embora o pelo dele seja
espesso, três camadas.
Comuniquei ao proprietário do imóvel, ele
chamou o Corpo de Bombeiros, que veio e foi investigar, deparando com colmeia
de “mais de dois metros”; acreditei, não vi. Fumigaram o local, a maioria foi
morta, talvez milhares, mas algumas ficaram (se fica a rainha tudo recomeça, é
como 0,1 % de bactérias dos sabonetes que matam 99,9% - aquele tantinho
recomeça rapidinho).
Possivelmente milhares foram mortas.
Amo as abelhas, tenho por elas o maior
apreço.
AMABELHA
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http://orebate-cassioribeiro.blogspot.com.br/2008/07/vida-das-abelhas.html
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Foi a vez em que mais me dei conta de nossa presença
excessiva frente à Natureza Um biológica-p.2.
No livro de Regina Rheda, Humana
Festa, Rio de Janeiro, Record, 2008, há esta citação de Alice Walker:
“Os animais do mundo existem por razões próprias. Eles não foram feitas para os
humanos, assim como os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres
para os homens”.
Não é apenas verdade, é que nós somos
excessivos. Estimulei o crescimento humano até a chegada do modelo pirâmide
porque precisávamos pressionar os ricos e médio-altos em busca de solução, mas
agora estamos ameaçando todos, inclusive nós mesmos e devemos parar, diminuir a
população até a metade ou 1/3 ao longo de décadas.
Serra, terça-feira, 17 de abril de 2012.
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