quinta-feira, 23 de agosto de 2018


A Desarmonia do Mundo

 

Não é inveja nem picuinha do livro de Marcelo Gleiser (A Harmonia do Mundo, que desejo ler, pois é biografia romanceada de Kepler), é apenas para firmar a des-harmonia da existência, daquilo que existe, digamos a desarmonia da Terra, que não vem de i (ELI, Elea, Ele/Ela, Natureza/Deus) não-finito e sim de nossas opções no finito, particularmente na racionalidade, tudo que conduz ao desacerto, pois o racional não pode alcançar – até por definição – a totalidade e ao agir na parcialidade age errado.

Não é apenas erro, é a enfadonha persistência, o desejo escabroso de fazer errado, de seguir os passos do desonesto e do censurável, produzindo o lado execrável ou abjeto da existência, diante da essência cujo acesso poderia se dar a nós. Desarmonia = DOENÇA = TUMOR = TIRANIA = TREMOR = DOMÍNIO na Rede Cognata. Como é que isso veio a dominar-nos?

Qual é a trilha do sado-masoquismo, de Tanatos, de tudo que é ruim, mas é na Curva do Sino reclamação de metade? Como essa metade acha útil optar pelo desarmônico? Que constituição é essa que insistindo nas sombras atrai-nos pelo chamado “mau caminho”?

Ver como alguns venceram a obscuridade do desconhecimento é importantíssimo, mas é fundamental estudar como pendemos à doença, ao desarmônico.

Vitória, sábado, 14 de julho de 2007.

 

A DESARMONIA DO MUNDO (chegou ao ponto de afirmar a necessidade da desarmonia)

Elogio da Desarmonia
de Gillo Dorfles
http://imagens.webboom.pt/imagem?amb=capaprod&id=4418&width=130
Preço: EUR 10,47 (conversor)
A análise da importância que o pensamento mítico recuperou nos nossos dias e do predomínio do assimétrico e do desarmônico em alguns sectores da arte: da arquitetura ao teatro, das artes visuais às da palavra.


O MUNDO DA HARMONIA

CIÊNCIA
A Harmonia do mundo
Ele está em jornais, nos livros, no cinema e agora na TV. Ao traduzir as maiores
questões do cosmo de um modo que todos entendem, o físico Marcelo Gleiser se transformou em um cientista pop
Eliane Brum
PRIMEIRA LEI DE KEPLER
http://epoca.globo.com/edic/429/capa_0.jpg
Se com o coração Kepler queria acreditar nas órbitas circulares dos planetas, com sua mente - e dados precisos - ele teve a coragem de confrontar seu tempo ao descobrir que as órbitas dos planetas eram uma elipse com o Sol em um dos focos. E não os círculos que refletiam a perfeição de Deus. Essa foi a primeira lei de Kepler
 
SEGUNDA LEI DE KEPLER
http://epoca.globo.com/edic/429/capa_1.jpg
A segunda lei mostrava que a reta unindo o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. Isso significa que a velocidade do planeta ao longo da órbita varia de forma regular à medida que se afasta ou se aproxima do Sol. Ou seja: quanto mais distante do Sol, mais devagar o planeta se move; quanto mais perto, mais rápido
O passo de Kepler nos colocou mais perto da compreensão do cosmo.
http://epoca.globo.com/edic/429/capa_2.jpg
Último astrônomo importante da Antiguidade, Ptolomeu compilou o Almagesto, uma série de 13 volumes sobre Astronomia. Ptolomeu construiu o Modelo Geocêntrico - a Terra no centro do Universo - mais eficiente de seu tempo. Tanto que permitia prever a posição dos planetas de forma razoavelmente correta

Domingo, Agosto 27, 2006
http://photos1.blogger.com/blogger/1239/1380/320/harmonia_do_mundo_capa.gif
Em palestra recente para divulgar seu livro Harmonia do Mundo (Cia. das Letras, 327p.), Marcelo Gleiser esclareceu porque decidiu escrever romance biográfico sobre Johannes Kepler. Segundo ele, outros gênios da história da ciência não foram tão psicologicamente complexos quando Kepler.

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