Os Limites do Espírito Santo
Nos filmes antigos
praticamente faltava apenas os bandidos deitarem para morrer em nome da
tranqüilidade do mocinho, tamanho era o favorecimento deste em nome da alegria
da platéia nos finais muito felizes: tudo se resolvia no fim, como nas novelas
onde todos casam no último capítulo.
A realidade é outra,
há competição, competição acirrada e acirradíssima; manter-se no mesmo patamar
já demanda produzir tanto quanto e subir percentualmente significa produzir
mais que a média (como vem acontecendo com o ES desde a década dos 1970). Na
vida real os bandidos lutam por suas vidas e mais ainda quando não são
bandidos.
Em volta da gente há
estados que são, no Brasil, poderosos e têm representação nacional muito mais
ampla, mais determinada, mais incisiva, mais combatente que a do ES. No Sudeste
o ES é o estado mais fraco, pois São Paulo tem, grosso modo, 35 % da renda
nacional, Rio de Janeiro 12 % e, conforme as avaliações, Minas Gerais de 12 a 9
%, enquanto o ES não passa de 2,5 %; se juntos os quatro fazem 61 % a
participação de nosso estado nesse percentual é de no máximo 4 % ou 1/25 de
tudo. Realmente inexpressivo, embora seja da chamada “rótula”, que é em volta
do que gira tudo mais (39 % para 22 estados e o DF, média de 1,7 %, o último
dos quais com 0,1 %, um milésimo da renda nacional. De fato, nossos vizinhos
imediatos teriam RJ 12 %, MG 12 % e BA 5 %, sendo estados de ampla cultura
relativa (embora terceiro-mundista, o que significa terceiros vícios).
A competência ou
capacidade, a proficiência ou destreza tecnocientífica e do Conhecimento todo
não são fáceis de conseguir.
Vitória, terça-feira,
20 de março de 2007.
BRASIL E
SUCESSIVAMENTE IDENTIFICAÇÃO DO ES (que é somente 0,5 %
do território nacional e 1,8 % da população) – no mapa abaixo do Atlas o ES nem aparece.
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