terça-feira, 17 de julho de 2018


O Que Fiz com os Brilhantes que Outrora me Deram

 

Como já disse, em Burarama (distrito de Cachoeiro) e em Cachoeiro do Itapemirim, depois em Linhares a partir de agosto de 1963 fui completamente feliz, apesar dos problemas associados à pobreza em que vivíamos. Um conjunto de fatores me proporcionou dias brilhantes, assim como a vários dos meus primos e primas.

COMPOSIÇÃO DOS DIAS (como diz Bill Waterson, “os dias estão simplesmente lotados”)

Lagoa
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Céu azul
Pasto verde
http://www.clarin.com/suplementos/rural/2006/02/18/thumb/f008dh01.jpg
http://images.google.com.br/url?q=http://www.ic.uff.br/~isantos/fotos/itatiaia/images/12-A%2520galera%2520inteira%2520na%2520cachoeira%2520Maromba.jpg&usg=__Hht_ZQWHrJUu7Ux8XryX6ZsSpsM=
Cachoeira
Cinema
http://www.kinoswiat.pl/dvd/cinema-paradiso/cinema-paradiso-p.jpg
http://mq.nlink.com.br/~stefan/amida%20027.jpg
Monareta

E muita coisa mais.

Reunião de pai e mãe tolerantes, os 23 anos de 1945 a 1968, cidades ainda não fortemente urbanizadas, família ampla no campo e vários outros fatores que ainda devem ser na totalidade rastreados fizeram daqueles dias brilhantes (psicológicos) inolvidáveis não só para mim como para toda uma geração agora na casa dos 40, 50, 60. Que dias! É claro que há idealização, é para isso que serve o passado, quando no futuro a gente esquece as coisas ruins e lembra somente das boas. Para quê iria me lembrar das perebas? Dos dias que fiquei de cama? Encaçapei meus brilhantes e guardo-os feliz na memória.

A gente se lembra da felicidade.

Vitória, quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007.

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