Néscios, Cínicos, Impostores e Oportunistas na Boca do Caixa
Contra a constituição
separaram nos supermercados e bancos um caixa para “idosos, grávidas e
deficientes” e outros para “até 10 volumes”, onde passa gente com 15 pacotes ou
mais sem que os caixas e os gerentes reclamem.
Naquele especial há
oportunistas de toda espécie, com menos de 65 anos (ou 60, não sei bem),
não-deficientes e até não-grávidas; há todo tipo de aproveitadores e ninguém
faz pesquisas, ninguém faz livros. Num dos países nórdicos, Gabriel contou, um
estrangeiro foi de carona até o serviço de um local e este parou distante da
entrada, estando o pátio vazio. O de fora estranhou, ao que o nativo disse:
alguém vai chegar atrasado, afobado e precisando parar logo na porta, ao passo
que eu cheguei cedo e posso ir tranquilamente.
É por essas e outras
que eles são primeiro mundo e nós não.
Assim, acho que vale
bem a pena um programa humorístico colocar num supermercado fictício ou não
caixas especiais para os néscios ou ignorantes, os cínicos ou descarados, os
impostores ou fingidos, os oportunistas ou aproveitadores e outros, de modo a ver
se alguém se reconhece como tal. Pela galhofa talvez seja possível desconstruir
esse hábito horrível de superaproveitamento das oportunidades.
Vitória,
quarta-feira, 14 de março de 2007.
A TORTURA DA COLETA PÓS-CONTEMPORÂNEA
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O fim dos caixas de
supermercado
Da redação
11/09/2002
Pesquisadores
da Universidade do Arizona (Estados Unidos) descobriram uma técnica que
poderá acabar com uma das mais entediantes tarefas das donas de casa. Embora
a compra no supermercado possa ser algo divertido, tirar tudo do carrinho
para colocar sobre a esteira do caixa e depois colocar tudo de volta (e o
pacote de arroz insiste em sempre ficar sobre os ovos e os pães) não é
exatamente divertido.
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