Índia 80/20

 

Essa é a Lei de Pareto e está por toda parte, mas consagrei de outros modos, por exemplo, na curva do sino.

CURVA DA ÍNDIA (é a mesma para todos, aplicada àquele país)

Miseráveis.	Pobres.	Médios.	Médio-altos.	Ricos.
2,5 % e aderentes.	90,0 %.			2,5 % e aderentes.

Lembro de quando o Brasil tinha “noventa milhões em ação” em 1970 e a Índia 300 milhões (os EUA ultrapassaram, têm 330 milhões, o Brasil 210 milhões) e a China 700 milhões de habitantes, o que era inimaginável. Agora a China diz que tem 1.400 milhões (com 400 milhões de “sem nome” escondidos) e a Índia em 2016 1,324 bilhão e, se já não o fez em 2018, ultrapassará a primeira logo, logo. Podemos dizer que somam 2,8 bilhões, quase 40 % da população mundial.

TOMANDO A LEI DE PARETO PARA A ÍNDIA

80 %.	20 %.
1.120 milhões.	280 milhões.

Enquanto 95 % no Japão se dizem de classe média, a China fez ascender desde 1986 em 30 anos 400 milhões a essa posição, que na Índia seriam 280 milhões (foi calculada em 2011 como 300 milhões – coincide quase exatamente), mais que toda a população brasileira 70 milhões (ou 90 milhões). PIB medido em 2016 de 2,3 trilhões de dólares e projetado para 2020 como 3,5 trilhões (previsões valem quase nada). Calculam o PPC (paridade do poder de compra, é a fantasia dos pobres) em 4,4 trilhões.

Possuem castas, nos filmes estão sempre explicitando isso. No MP Modelo Pirâmide coloquei tipos de tarefas, são cinco, lá congelaram erradamente.

Nas películas vemos a imensa pobreza, mas eles parecem alegres (como interpretados pelas elites) e são (no bom sentido) os baianos do Oriente. É a maior democracia do mundo, como já explicitei, são capazes de gerir hindus, muçulmanos, singhs, cristãos, animistas e outros grupos, inclusive ateus socialistas, é mesmo de admirar (como coloquei em A Floresta Bollyindiana), pois coexistem relativamente sem conflitos, fora de vez em quando os massacres pavorosos.

Em resumo, é uma sócioeconomia a estudar e, no que tem de melhor e positivo, a ser imitada em convivência.

Vitória, sábado, 14 de julho de 2018.

GAVA.