Tsunamis
e Lagoas em Terra
Tendo escrito tanto
sobre os vários temas, inclusive os lagoões, passei batido sobre os efeitos que
as quedas de flechas causariam ao provocar terremotos e, consequentemente,
tsunamis ou ondas gigantescas que adentrariam as linhas de costa muita coisa
para dentro, criando inúmeras lagoas salgadas em terra, no interior dos
continentes.
Quais seriam as
provas?
Em primeiro lugar,
o sal, que na falta de reposição iria assentando com o tempo, constituindo uma
camada fina no fundo, tornando-se as lagoas progressivamente de água doce. Como
as ondas seriam muito altas, poderiam estar no alto de montanhas, como o
Titicaca na Bolívia-Peru.
Depois, junto dessa
camada encontraríamos peixes de água salgada, pois embora muitos morressem,
sempre sobrariam alguns, é a curva do sino. Acima deles viriam os novos peixes
de água doce.
Terceiro, algas de
água salgada seriam levadas junto, morreriam quando a água mudasse e seriam
depositadas no limo. As criaturas que se alimentam delas iriam juntas.
A seguir, o novo
lago iria assoreando, ficando raso e de área menor, conforme passasse o tempo,
os milênios: todo ele é um relógio biológico e psicológico, como os outros em
toda parte (tanto na lâmina d’água atual quanto na mais ampla de antigamente, situada
sob as margens terrestres atuais).
Os pesquisadores
encontrarão muito mais indícios.
O caso é que, desde
o primordial há 4,0 bilhões de anos, as 400 mil flechas caídas na Terra criaram
inúmeras oportunidades de estocagem de água em lagoas e lagos, inclusive
reformando os que já estavam em processo de assentamento, ressalinizando muitos
deles.
Vitória, sábado, 14
de julho de 2018.
GAVA.
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