sábado, 14 de julho de 2018


Tsunamis e Lagoas em Terra

 

Tendo escrito tanto sobre os vários temas, inclusive os lagoões, passei batido sobre os efeitos que as quedas de flechas causariam ao provocar terremotos e, consequentemente, tsunamis ou ondas gigantescas que adentrariam as linhas de costa muita coisa para dentro, criando inúmeras lagoas salgadas em terra, no interior dos continentes.

Quais seriam as provas?

Em primeiro lugar, o sal, que na falta de reposição iria assentando com o tempo, constituindo uma camada fina no fundo, tornando-se as lagoas progressivamente de água doce. Como as ondas seriam muito altas, poderiam estar no alto de montanhas, como o Titicaca na Bolívia-Peru.

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Depois, junto dessa camada encontraríamos peixes de água salgada, pois embora muitos morressem, sempre sobrariam alguns, é a curva do sino. Acima deles viriam os novos peixes de água doce.

Terceiro, algas de água salgada seriam levadas junto, morreriam quando a água mudasse e seriam depositadas no limo. As criaturas que se alimentam delas iriam juntas.

A seguir, o novo lago iria assoreando, ficando raso e de área menor, conforme passasse o tempo, os milênios: todo ele é um relógio biológico e psicológico, como os outros em toda parte (tanto na lâmina d’água atual quanto na mais ampla de antigamente, situada sob as margens terrestres atuais).

Os pesquisadores encontrarão muito mais indícios.

O caso é que, desde o primordial há 4,0 bilhões de anos, as 400 mil flechas caídas na Terra criaram inúmeras oportunidades de estocagem de água em lagoas e lagos, inclusive reformando os que já estavam em processo de assentamento, ressalinizando muitos deles.

Vitória, sábado, 14 de julho de 2018.

GAVA.

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