Desenhos no Campo
Eis a psicologia do campo:
·
Figuras
ou psicanálises da roça;
·
Objetivos
ou psico-sínteses rurais;
·
Produções
ou economias do interior;
·
Organizações
ou sociologias do campo;
·
Espaçotempos
ou geo-histórias do agreste (nem mesmo é produzidorganizada uma, porque é
considerada adjunta daquela das cidades, até agoraqui dominantes; quando não
eram ainda, antes de Jericó há 11 mil anos e durante bom tempo, não o foi porque
simplesmente não havia escrita).
Assim, não se pode desenhar
verdadeiramente o que não se conhece; o que há é a espontaneidade da construção
de casas, de estradas, de açudes e do que mais for; como dizem, “precisou,
faz”. Muito menos há gente especializada em produzir desenhos de fazendas, o
que seria uma nobilíssima nova profissão muito disputada pelos ricos e
médio-altos, os aspirantes a “fazendas cinematográficas”, aquelas coisas de
enfeite a oferecer a amigos, sócios, parentes e circulantes que tais.
MESMO
AS ‘MELHORES’ AINDA NÃO SÃO BOAS
(colocam lá o que em geral lá não há, quer dizer, suprimento da falta,
urbanização do campo, o que nem de longe é o melhor)
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Ora, seria preciso produzir um
MÚLTIPLO de todas as carências dos usuários ou pretendentes, inclusive caseiros
e funcionários, de tal modo que se tornasse Conhecimento (Magia-Arte,
Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática)
corriqueiro em certa medida o fazer, o construir cotidianamente, daí
estendendo-se uma Curva do Sino dos mais ou menos competentes, uma competição
pelo desenho mais apto.
Vitória, quarta-feira, 21 de março de
2007.
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