segunda-feira, 16 de julho de 2018


Desenhos no Campo

 

Eis a psicologia do campo:

·       Figuras ou psicanálises da roça;

·       Objetivos ou psico-sínteses rurais;

·       Produções ou economias do interior;

·       Organizações ou sociologias do campo;

·       Espaçotempos ou geo-histórias do agreste (nem mesmo é produzidorganizada uma, porque é considerada adjunta daquela das cidades, até agoraqui dominantes; quando não eram ainda, antes de Jericó há 11 mil anos e durante bom tempo, não o foi porque simplesmente não havia escrita).

Assim, não se pode desenhar verdadeiramente o que não se conhece; o que há é a espontaneidade da construção de casas, de estradas, de açudes e do que mais for; como dizem, “precisou, faz”. Muito menos há gente especializada em produzir desenhos de fazendas, o que seria uma nobilíssima nova profissão muito disputada pelos ricos e médio-altos, os aspirantes a “fazendas cinematográficas”, aquelas coisas de enfeite a oferecer a amigos, sócios, parentes e circulantes que tais.

MESMO AS ‘MELHORES’ AINDA NÃO SÃO BOAS (colocam lá o que em geral lá não há, quer dizer, suprimento da falta, urbanização do campo, o que nem de longe é o melhor)


Ora, seria preciso produzir um MÚLTIPLO de todas as carências dos usuários ou pretendentes, inclusive caseiros e funcionários, de tal modo que se tornasse Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) corriqueiro em certa medida o fazer, o construir cotidianamente, daí estendendo-se uma Curva do Sino dos mais ou menos competentes, uma competição pelo desenho mais apto.

Vitória, quarta-feira, 21 de março de 2007.

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