Catedral de i
Oh, imagine o
universo inteiro – na realidade é um duploverso – que é um só de não-finitos
outros no tempo e no espaço: diante disso tudo, nossas catedrais são bem
simplórias. Como reverenciar a i (ELI, Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza) não-finito?
Não há como, está além de toda capacidade de qualquer racional, mesmo os deuses
mais altos que controlam superaglomerados e mesmo universos, se isto é
possível.
Como diz o povo,
“quem tem põe e quem não tem tira”, o critério é o da simplicidade; e mesmo
gente tão simples como a da Terra ao rezar em privado ou de público se oferta
com devoção e se faz bem feito, porque é do coração - do interior mesmo - sem
mentira e sem ocultação (pois nem haveria como, o absurdo gesto de Adão e Eva)
é aceito.
CATEDRAIS HUMANAS (são belas para nós, mas somos racionais, parciais, não vemos tudo, nem
teremos condição de ver sozinhos)
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Scala/Art
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A Catedral de i é o
pluriverso todo com o inumerável conjunto não-finito de duploversos. Não há nem
remotamente como igualar isso; nem sequer como chegar perto, porisso é melhor
não tentar, ofenderia. Entrementes, coisas bem feitas e no limite das
possibilidades, ofertadas como piedade, são relevantes.
Vitória, sábado, 17
de fevereiro de 2007.
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