quarta-feira, 23 de maio de 2018


O Conflito do Gênio com o Espaçotempo como Índice de Doença da Produçãorganização

 

O chefe do posto fiscal falou de os gênios estarem à frente do seu tempo; como já disse, não é esse o caso.

Dizendo assim as pessoas querem colocar o gênio e tudo que ele criou – que, como vimos, é sempre OPOSIÇÃO ao passado (não é genialidade reinventar o arado) – em acomodação, quer dizer, não-oposição. Desse jeito, colocam-no no futuro, onde ele é inócuo ou inofensivo em relação às pretensões hodiernas. E então vão admitindo-o aos poucos. Dizem que é “doido”, “abilolado” e usam diversos adjetivos depreciativos. Seria interessante ver todo tipo de adjetivo que foi inventado para defesa contra os gênios e sua intromissão no presente.

Se o espaçotempo tivesse o melhor índice de aproveitamento ou rendimento relativo não precisaria de mudanças e o gênio não se apresentaria para o enfrentamento das dificuldades, pois ninguém quer encarar problemas à toa (isso é genial, e se todos podem perceber isso quanto mais os gênios!). Se a produçãorganização é deficiente perante a solução genial, então perante ela está doente da solução anterior, que apresenta menor rendimento.

Por conseguinte, o gênio é o médico das soluções ineficientes do passado diante do futuro; aquelas soluções passadas provindas de outros gênios anteriores eram boas para conjuntos menores de dados, ao passo que agora já não são mais. Então, os gênios estão disputando com outros gênios, os criadores do presente com os criadores do passado. Os conservacionistas não-gênios acreditam nos gênios de antes, porque já podem alcançá-los, enquanto não o podem fazer em relação aos gênios presentes, razão pela qual os empurram para o futuro e os vão trazendo AOS POUCOS, na medida em que podem perceber tal ou qual passagem. De Einstein se dizia que as suas idéias eram incompreensíveis, de modo que o impeliram para o futuro, dizendo estar ele à frente de seu tempo; só “três ou quatro”, alegavam, podiam compreendê-lo, quer dizer, chegar a ele ainda no presente.

Isso, é claro, é bom para as pessoas, mas não é bom para os gênios, que sofrem à bessa com as rejeições (esse é o elemento central de suas vidas).

Vitória, sexta-feira, 03 de novembro de 2006.

 

O GÊNIO DISPUTA

PASSADO
PRESENTE
FUTURO
 
Os gênios disputam contra os baixos rendimentos do passado, mas as pessoas enfrentam-nos no presente, empurrando-os para o futuro.
Quando Wegener propôs sua teoria da “deriva continental” ridicularizaram-no, mas desde o ano Geofísico Internacional em 1957 para diante ela se transformou na Tectônica de Placas. Antes de 1930 zombaram dele; 30 anos depois a sua idéia era plenamente vitoriosa.
 
Wegener, Alfred (1880-1930), meteorologista alemão conhecido sobretudo por defender a teoria da deriva dos continentes numa época em que os meios tecnológicos para demonstrá-la ainda não haviam se desenvolvido (ver Tectônica de placas). Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
Deriva continental. Tectônicas de Placas.
Não existe dúvida de que a maior contribuição para a Biogeografia Moderna foi a aplicação da Teoria Tectônica de Placas.

Alfred Wegener

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alfred Lothar Wegener
Alfred Lothar Wegener
Alfred Lothar Wegener (Berlin, 1 de Novembro de 1880Greenland, 2 de novembro de 1930) foi um meteorologista alemão propositor da teoria das placas tectônicas e deriva continental. Alfred Nobel contudo,apesar dos argumentos apresentados,não conseguiu comprová-las. Este dizia que foi devido á força das marés que as placas litosféricas se moveram separando claramente os continentes uns dos outros,vindo estes a estar na posição actual.

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