O Conflito do Gênio
com o Espaçotempo como Índice de Doença da Produçãorganização
O chefe do posto fiscal falou de os
gênios estarem à frente do seu tempo; como já disse, não é esse o caso.
Dizendo assim as pessoas querem
colocar o gênio e tudo que ele criou – que, como vimos, é sempre OPOSIÇÃO ao
passado (não é genialidade reinventar o arado) – em acomodação, quer dizer,
não-oposição. Desse jeito, colocam-no no futuro, onde ele é inócuo ou
inofensivo em relação às pretensões hodiernas. E então vão admitindo-o aos
poucos. Dizem que é “doido”, “abilolado” e usam diversos adjetivos
depreciativos. Seria interessante ver todo tipo de adjetivo que foi inventado
para defesa contra os gênios e sua intromissão no presente.
Se o espaçotempo tivesse o melhor
índice de aproveitamento ou rendimento relativo não precisaria de mudanças e o
gênio não se apresentaria para o enfrentamento das dificuldades, pois ninguém
quer encarar problemas à toa (isso é genial, e se todos podem perceber isso
quanto mais os gênios!). Se a produçãorganização é deficiente perante a solução
genial, então perante ela está doente da solução anterior, que apresenta menor
rendimento.
Por conseguinte, o gênio é o médico
das soluções ineficientes do passado diante do futuro; aquelas soluções
passadas provindas de outros gênios anteriores eram boas para conjuntos menores
de dados, ao passo que agora já não são mais. Então, os gênios estão disputando
com outros gênios, os criadores do presente com os criadores do passado. Os
conservacionistas não-gênios acreditam nos gênios de antes, porque já podem
alcançá-los, enquanto não o podem fazer em relação aos gênios presentes, razão
pela qual os empurram para o futuro e os vão trazendo AOS POUCOS, na medida em
que podem perceber tal ou qual passagem. De Einstein se dizia que as suas idéias
eram incompreensíveis, de modo que o impeliram para o futuro, dizendo estar ele
à frente de seu tempo; só “três ou quatro”, alegavam, podiam compreendê-lo,
quer dizer, chegar a ele ainda no presente.
Isso, é claro, é bom para as
pessoas, mas não é bom para os gênios, que sofrem à bessa com as rejeições
(esse é o elemento central de suas vidas).
Vitória, sexta-feira, 03 de novembro
de 2006.
O
GÊNIO DISPUTA
PASSADO
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PRESENTE
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FUTURO
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Os gênios disputam contra os
baixos rendimentos do passado, mas as pessoas enfrentam-nos no presente,
empurrando-os para o futuro.
Quando Wegener propôs sua teoria
da “deriva continental” ridicularizaram-no, mas desde o ano Geofísico
Internacional em 1957 para diante ela se transformou na Tectônica de Placas.
Antes de 1930 zombaram dele; 30 anos depois a sua idéia era plenamente
vitoriosa.
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Wegener, Alfred (1880-1930),
meteorologista alemão conhecido sobretudo por defender a teoria da deriva dos
continentes numa época em que os meios tecnológicos para demonstrá-la ainda
não haviam se desenvolvido (ver Tectônica de placas). Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002.
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Deriva continental. Tectônicas de
Placas.
Não existe dúvida de que a maior
contribuição para a Biogeografia Moderna foi a aplicação da Teoria Tectônica
de Placas.
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Alfred
Wegener
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Alfred Lothar
Wegener
Alfred Lothar Wegener (Berlin, 1 de
Novembro de 1880
– Greenland, 2 de
novembro de 1930)
foi um meteorologista alemão
propositor da teoria das placas
tectônicas e deriva continental. Alfred Nobel
contudo,apesar dos argumentos apresentados,não conseguiu comprová-las. Este
dizia que foi devido á força das marés que as placas litosféricas se moveram
separando claramente os continentes uns dos outros,vindo estes a estar na
posição actual.
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