Mudando o Final
Está lá para dentro em algum lugar,
mas não consigo achar.
Contudo, tenho certeza de que o
final do livro não é como o final do filme, que o mudou para pior. O final do
livro é ótimo, enquanto o do filme é insosso e deselegante. No livro, ao
“consertar as coisas” o herói volta para ver que mesmo assim há diferenças
notáveis.
COTEJANDO
LIVROS E FILMES
(comparação ponto a ponto, no que divergir)
LIVRO
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FILME
|
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Deveria ser proibido mudar
passagens, pois isso ofende a gente, ao autor e aos seus herdeiros. Pois o que
ele imaginou como lição foi outra coisa. No filme o final é como os americanos
sempre gostam, com tudo dando certo até os mínimos detalhes, sem qualquer
índice do confronto.
Um livro não pode ser integralmente
filmado ou apareceriam películas de 10, 15 horas ou mais, para observar todos
os diálogos ou detalhes; não é isso, se trata de observar as linhas gerais de
conteúdo, a lição que o autor quis deixar. Torcê-la não ajuda ninguém! É
indecente você esperar aquela lição DE CONTEÚDO e aparecer outra completamente
distinta. Se o conteúdo é pessimista, porque torná-lo otimista a serviço de
quem quer que seja? O pessimismo era a lição da época, não pode ser mudado sem
subverter o sentido geral. Se não for fazer certo não faça.
Mudar assim é estupro mental.
Vitória, quinta-feira, 26 de outubro
de 2006.
RAY BRADBURY
O Homem
Ilustrado
Por Ray
Bradbury
Uma crítica de
Jorge Candeias
Publicada em 21.05.2005
Os
grandes escritores de ficção científica, como todos os grandes escritores,
têm um punhado de obras que lhes estabelecem a fama e o estatuto dentro do gênero
e na literatura, mesmo que por vezes essas obras sejam acompanhadas nas suas
bibliografias de obras menores, em que o gênio se dilui na falta de qualquer
coisa, ou até, em certos casos, de muita coisa.
Ray Bradbury é um desses
escritores
|
Ficção
científica Soft
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Ficção cientifica Soft ou FC 'soft' é um sub-gênero da Ficção científica
cujas tramas e temas tendem a focar nos personagens humanos, seus
relacionamentos e sentimentos, enquanto colocam em segundo plano os detalhes
do instrumental tecnológico e leis físicas.
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A
primeira onda de ficção científica brasileira
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Roberto
de Sousa Causo
|
O
FILME
O Som
do Trovão
No
futuro ricos executivos viajam no tempo para caçar dinossauros, por puro
esporte. Quando um acidente acontece, o líder de um grupo precisa viajar ao
passado para colocar tudo em sua ordem normal. Dirigido por Peter Hyams (Fim
dos Dias) e com Edward Burns e Ben Kingsley no elenco.
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As Maçãs
Douradas do Sol
Por Ray
Bradbury
Uma crítica de
Jorge Candeias
Publicada em 16.09.2001
Republicada em
13.07.2003
É verdade, o livro é antigo. Foi
pela primeira vez editado em 1952, e à boa maneira FC reúne 22 contos
publicados anteriormente nas revistas da época. Estava-se em plena
"Golden Age", e as revistas enchiam-se de fantasias espaciais
repletas de heróis musculados e garotas de formas voluptuosas que arregalavam
os olhos perante os disparos de armas laser nas margens dos canais de
Barsoom.
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