“Não Aponte”, Dizia
Mamãe
Todo mundo deve ter tido essa
experiência de as mães dizerem para não apontar. No meu tempo dizia-se que
fazia mal, não sei se a quem apontava ou a quem era apontado.
Entrementes, a Rede Cognata diz que
“não aponte” = NÃO MOSTRE = NÃO MATE = MÃO APARENTE = MÃO MORTA = MÃO ESQUERDA
= MÃE MULHER e segue. E o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES)
diz que as mães-mulheres é que criaram a língua falada, porque cuidavam de 80 a
90 % de todos na coleta no Terreirão geral defronte da Caverna geral –
certamente tinham um filho (ou vários, pois existiam muito mais gêmeos,
trigêmeos e até quadrigêmeos ou mais) na barriga, outro (s) nos braços, outro
(s) nas pernas, outro (s) em volta e assim por diante até os 15 anos, quando os
garotinhos se desgarravam. As menininhas eram enxotadas logo.
Os pais-filhos caçadores inventaram
os gestos, pois falar durante a caçada ou a pesca era proibido e altamente
improdutivo. Aliás, até hoje um índice de idiotia é falar durante a pescaria.
Naturalmente as mães-mulheres
inventaram a língua falada e a passaram ao restante da coletividade - ao longo
de milhares de gerações acumulando um vocabulário notável - para denominar toda
a minuciosa natureza em volta das cavernas. E como fazem ainda hoje batiam nas
mãos dos garotinhos.
Será que as meninas também apontam
ou são mais contidas nisso? E há o duplo-controle dos pseudomachos e das
pseudofêmeas. Isso é geral, é de todas as culturas, é de todas as nações,
independentemente de longitude e latitude? De espaço e tempo?
Vitória, sexta-feira, 27 de outubro
de 2006.
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