segunda-feira, 21 de maio de 2018


“Não Aponte”, Dizia Mamãe

 

Todo mundo deve ter tido essa experiência de as mães dizerem para não apontar. No meu tempo dizia-se que fazia mal, não sei se a quem apontava ou a quem era apontado.

Entrementes, a Rede Cognata diz que “não aponte” = NÃO MOSTRE = NÃO MATE = MÃO APARENTE = MÃO MORTA = MÃO ESQUERDA = MÃE MULHER e segue. E o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) diz que as mães-mulheres é que criaram a língua falada, porque cuidavam de 80 a 90 % de todos na coleta no Terreirão geral defronte da Caverna geral – certamente tinham um filho (ou vários, pois existiam muito mais gêmeos, trigêmeos e até quadrigêmeos ou mais) na barriga, outro (s) nos braços, outro (s) nas pernas, outro (s) em volta e assim por diante até os 15 anos, quando os garotinhos se desgarravam. As menininhas eram enxotadas logo.

Os pais-filhos caçadores inventaram os gestos, pois falar durante a caçada ou a pesca era proibido e altamente improdutivo. Aliás, até hoje um índice de idiotia é falar durante a pescaria.

Naturalmente as mães-mulheres inventaram a língua falada e a passaram ao restante da coletividade - ao longo de milhares de gerações acumulando um vocabulário notável - para denominar toda a minuciosa natureza em volta das cavernas. E como fazem ainda hoje batiam nas mãos dos garotinhos.

Será que as meninas também apontam ou são mais contidas nisso? E há o duplo-controle dos pseudomachos e das pseudofêmeas. Isso é geral, é de todas as culturas, é de todas as nações, independentemente de longitude e latitude? De espaço e tempo?

Vitória, sexta-feira, 27 de outubro de 2006.

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