sábado, 24 de fevereiro de 2018


O Oceano Voador

 

Quando caiu o primordial [devido ao ciclo de 26 em 26 milhões de anos para os supergigantes, sabemos que deve ter sido há (154 x 26 =) 4.004 milhões de anos ou 4,0 bilhões], ele trouxe a água, as ondas mecânicas percutiram o interior da Terra e no outro polo definido expulsaram a Cúpula do Céu, formando a Lua, que se afastou progressivamente. A Vida apareceu há 3,8 bilhões de anos. Poderia ter sido mais, ou menos que exatamente quatro bilhões de anos, mas coloquei assim. Então, em minha mente, choveu e relampejou durante 200 milhões de anos, com trovões de destruir montanhas, as “batalhas dos gigantes” nórdicos.

A Terra ainda nem tinha acabado de esfriar e a entrega de tamanha energia cinética a esquentou de vez, borbulhou em magma e lava com grandes bolhas e jorros de centenas de metros de altura. A água caía e subia de novo, nunca permanecia no solo, estava sempre no ar, como as atmosferas dos gigantes gasosos. Toda aquela (370 milhões de quilômetros quadrados de superfície por profundidade média de três quilômetros, um bilhão de quilômetros cúbicos) água formava uma atmosfera supersaturada e superquente, fervente mesmo, onde nenhuma vida poderia existir, mas onde os elementos básicos de Harold Urey e Stanley Miller e depois a sopa pré-biótica de Oparin se formaram (não no mar, como disseram).

TOMANDO SOPA

Experiência de U-M.
Sopa de coacervados de Oparin.
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Resultado de imagem para coacervados de oparin

As mesmas coisas que - para formar replicadores outros, os ADRN novos - devem estar sendo montadas nas atmosferas dos gigantes gasosos, se já não o foram. Zilhões de toneladas de todos os tipos de moléculas precursoras.

Um oceano voador de pré-bióticos na Terra.

Coacervados voando num mar aéreo de altíssima temperatura, compondo-se, decompondo-se, recompondo-se continuamente durante 200 milhões de anos (durante os quais caíram mais quase sete dos supergigantes alimentadores da fornalha. É preciso investigar nos superprogramáquinas, deixando rodar sem interferência humana os programas para ver no que dá.

Em todo caso, um bilhão de km3 de água de componentes da vida voando por aí. Se foi assim, ver isso em velocidade acelerada em 4DRV (quadridimensional realidade virtual) ou computação gráfica vai ser arrepiante.

Vitória, sábado, 24 de fevereiro de 2018.

GAVA.

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