Seguindo
a Trilha da Vida na Era de Formação
Depois de A Era de Formação e as Faixas das Paralelas, vimos que os
continentes em desenvolvimento para a forma que apresentam hoje seguiram em várias
direções-sentidos, enquanto as faixas de definição de temperatura (por exemplo,
Faixa Temperada) permaneceram sempre as mesmas, porque são de significação,
relativas ao eixo da Terra em sua inclinação na eclíptica.
Cada tipo de vida, por seu lado, tem lá seu ADRN
desenhado pelo ambiente, serve num lugar e não em outro, digamos os jacarandás,
as jaguatiricas (que dependem dos herbívoros), as gramíneas e assim por diante:
elas devem ir aonde estão o ar em certa temperatura, as chuvas, os ventos, os
solos, a luz e o resto todo, seu ciclo de vida. Esse deslocamento que foi, grosso
modo, de dois mil quilômetros (no Brasil, de Salvador a São Paulo), não aconteceu
também da noite para o dia, as árvores não saíram andando, mas certamente
carregaram consigo os animais que as usavam na alimentação.
De modo que nesses 273 milhões de anos, a
Vida (arquea, fungos, plantas, animais e, depois, primatas) remodelaram-se enquanto
se moldava a superfície planetária. Também teve isso: enquanto tudo aquilo
descrito em Os Elementos de Modelação da
Terra estava batendo nela, ela rebolava para continuar sobrevivendo, mudando
em forma e conteúdo, tornando-se isso que vemos: nunca foi exatamente como agora
presenciamos. Torceu e retorceu para permanecer, e foi a coisa mais valente de
todas, 3,8 bilhões de anos de resistência!
Os biólogos-p.2 não contam nada disso.
Os livros de biologia são de decoreba, de repetir
e tentar gravar, não constituem uma aventura. Não vemos amplos relatos (eu que,
leigo, li pouco de botânica) sobre as mudanças de cada árvore em especial e sua
adaptação a essa Era de Formação.
Que decepção!
Espero que melhorem muito, a ponto de entusiasmarem
as crianças e os adolescentes, para não dizer os adultos.
Vitória, sábado, 24 de fevereiro de 2018.
GAVA.
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