sábado, 24 de fevereiro de 2018


Seguindo a Trilha da Vida na Era de Formação

 

Depois de A Era de Formação e as Faixas das Paralelas, vimos que os continentes em desenvolvimento para a forma que apresentam hoje seguiram em várias direções-sentidos, enquanto as faixas de definição de temperatura (por exemplo, Faixa Temperada) permaneceram sempre as mesmas, porque são de significação, relativas ao eixo da Terra em sua inclinação na eclíptica.

Cada tipo de vida, por seu lado, tem lá seu ADRN desenhado pelo ambiente, serve num lugar e não em outro, digamos os jacarandás, as jaguatiricas (que dependem dos herbívoros), as gramíneas e assim por diante: elas devem ir aonde estão o ar em certa temperatura, as chuvas, os ventos, os solos, a luz e o resto todo, seu ciclo de vida. Esse deslocamento que foi, grosso modo, de dois mil quilômetros (no Brasil, de Salvador a São Paulo), não aconteceu também da noite para o dia, as árvores não saíram andando, mas certamente carregaram consigo os animais que as usavam na alimentação.

De modo que nesses 273 milhões de anos, a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e, depois, primatas) remodelaram-se enquanto se moldava a superfície planetária. Também teve isso: enquanto tudo aquilo descrito em Os Elementos de Modelação da Terra estava batendo nela, ela rebolava para continuar sobrevivendo, mudando em forma e conteúdo, tornando-se isso que vemos: nunca foi exatamente como agora presenciamos. Torceu e retorceu para permanecer, e foi a coisa mais valente de todas, 3,8 bilhões de anos de resistência!

Os biólogos-p.2 não contam nada disso.

Os livros de biologia são de decoreba, de repetir e tentar gravar, não constituem uma aventura. Não vemos amplos relatos (eu que, leigo, li pouco de botânica) sobre as mudanças de cada árvore em especial e sua adaptação a essa Era de Formação.

Que decepção!

Espero que melhorem muito, a ponto de entusiasmarem as crianças e os adolescentes, para não dizer os adultos.

Vitória, sábado, 24 de fevereiro de 2018.

GAVA.

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