quarta-feira, 20 de dezembro de 2017


A Forma do Planalto

 

O PLANALTO BRASILEIRO (o das Guianas é coligado, mas é menor)

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Como vimos vendo, após a queda da grande flecha há 273 milhões de anos, o dentão, o cráton colado à África se desprendeu e seguiu naquele ritmo que estabelecemos para toda a sequência (não vou repetir tudo para você, vá ler, tire essa comodidade da poltrona e vá trabalhar). Os rios corriam nele em todas as direções e sentidos e acumulavam continuamente, sobrando agora só os de Leste então criados, com os de Oeste juntando-se aos consórcios do Amazonas e do Prata.

Logo de início só havia ele, o par, o coligado Brasil-Guianas, depois foram aparecendo as montagens, do Arco dos Andes ao completamento, ao final delineado como a América do Sul de hoje.

OLHEMOS PARA O PB (Planalto Brasileiro)

1.       No começo mesmo só havia devastação (causada pela Grande Flecha, a GF-273), que se estendeu ao mundo inteiro e causou o desaparecimento de 99 % da Vida geral, dando início à Era dos Dinossauros; era inóspito, muito quente, fervente, borbulhante, pegava fogo, o solo foi cauterizado;

2.       Em seguida, como em toda parte, a Vida remanescente retomou o programa de colonização, sempre muito trabalhoso, incansável (nem podemos imaginar as atribulações daquelas pequenas vidas construtoras);

3.      Como o PB era ilha, dava para o Páleo Pacífico a Oeste, ainda não capturado pelo Arco dos Andes e a Leste para aquele Atlântico Primordial nascente; em ambas as margens, e para Norte e para Sul, formaram-se as plataformas submarinas, desde o começo havendo o talude de Oeste, muito depois o talude de Leste;

4.      Logo o PB coloriu de verde, cobrindo-se de plantas, que inventaram seus próprios predadores, os herbívoros;

5.      O ciclo das águas trazia as chuvas, que escorriam para os mares vizinhos em todos os sentidos, desaguando às margens da grande ilha, o PB;

6.      Com tanta chuva em terreno sem cobertura florestal inicial, o PB foi muito aplainado, ficando com no máximo metade ou menos da altura dos Andes;

7.       E é com essa visão (muito aprimorada por eles) que os tecnocientistas terão de trabalhar: em suma, em toda a borda do PB há depósitos do que ele era antes, muito mais alto. Toca a procurar.

Vitória, quarta-feira, 20 de dezembro de 2017.

GAVA.

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