Os
Prédios e as Tecnartes
Já disse que lá por 1978 namorava a G (sei a
data porque papai morreu, fui a Linhares sem avisar, na volta ela me rejeitou),
ela era esquerdista, dizia que a coletividade era culpada por tudo, ao passo que
eu contrastava que não, o indivíduo também era responsável. Isso foi em 1978,
14 anos antes de iniciado o modelo.
Lá no Blitz, bar do centro da cidade, disse a
ela que os prédios eram verdadeiros caixotes, paralelepípedos erguidos por
engenheiros (não contratavam arquitetos) sem o mínimo de imaginação. Tinha ido
anos antes com nosso amigo GHB ao Rio de Janeiro, onde na Barra da Tijuca erguiam
prédios luxuosos, caixotes também, só que elegantes. Queria que oferecessem
novas conformações, o que fizeram depois (não por minha influência).
PRÉDIOS
MAIS CRIATIVOS
(o esverdeamento das cidades)
Sugeri isso também, prédios verdes (se antes,
em simultâneo ou depois, não sei): acredito que pode ser levado muito à frente,
planejando quadras e bairros florestais, como está em Quadriviver e Bairro Florestal. Cidades-florestas projetadas
integralmente como tais (penso nisso desde que fui a Balo Horizonte lá por 1974
e a um parque de lá, onde sentei e fiquei meditando), cidades-bosques
planejadas como psicologias integrais.
Aqui a questão vai ainda mais longe.
AS
TECNARTES DESCEM ÀS PRANCHETAS PSICOLÓGICAS
TÉCNICA-ARTE
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ESCURIDÃO
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TOTAL
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Artes da AUDIÇÃO (2)
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Músicas, discursos,
etc.
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2
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Artes da VISÃO (11)
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Poesia, prosa, pintura
(a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings),
desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos,
vitrais), LABIRINTOS (jogos), CARTUM/CHARGE (por
qualificar a política/ideologia e todo o Conhecimento), QUADRINHOS (por misturar cinema, fotografia,
desenho), etc.
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13
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Artes do OLFATO (1)
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Perfumaria, etc.
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14
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Artes do PALADAR (4)
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Comidas, bebidas,
pastas, temperos, etc.
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18
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Artes do TATO (11),
sentido central.
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Arquiengenharia, cinema,
teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui – não
há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração, COSTURA (para o corpo feminino, todo tipo de roupa,
chapéu, sapatos, etc., numa nova visão da mulher 4D), paisagismo/jardinagem
(TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que
eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande
proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive
olfato com perfumes), etc.
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29
|
Não que devam ser colocadas todas em cada
prédio, nem comportaria, prédios pequenos não podem financiar, ficaria muito
caro. Mas, como sabemos, os ricos financiam os pobres ao comprar os primeiros
exemplares: televisores de plasma de 50” custavam 25 mil dólares, uns 75 mil
reais, agora podem ser adquiridos por 2.500 reais, 1/30 avos. E assim é com
tudo. As primeiras lanchas podiam apenas ser vistas pelos não-ricos, nunca
usadas, agora já chegaram à classe média.
Evidentemente os prédios SÃO psicológicos, só
não são vistos assim, mas devem. Depois de enxergados desse modo, pode-se ir
colocando serviços sócios-econômicos e de crescimento pessoambiental em vários andares,
inclusive no topo, acima da cobertura, se houver, as miniflorestas sugeridas, e
com elas as tecnartes que a assembleia dos compradores deseje.
Vitória, segunda-feira, 23 de outubro de 2017.
GAVA.
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