Guerras
Brasileiras
Tem gente querendo provar (por exemplo, o
pseudo-filósofo Leandro Karnal) que o povo brasileiro não é amistoso, e cita os
conflitos locais como falsa prova, pois se é local não é nacional: guerra civil
é a que põe me cheque o rumo civilizatório de todo um país (como 1642 na
Inglaterra, 1776 nos EUA e 1789 na França). Nem os conflitos de 1922-1924
foram, o primeiro foi o combate local no Rio de Janeiro que deu origem ao mito
dos 18
do Forte (não eram 18, eram 29, um saiu antes de iniciada a marcha,
ficaram 28; foram debandando, sobraram 12, um foi morto, restaram 11) e o
segundo o conflito local de 1924 em São Paulo, como quer retratar Pedro Dória
em seu livro Tenentes, A Guerra Civil Brasileira. Em compensação, o
movimento militar de 1964 aconteceu mesmo em todo o território nacional, que os
generais tomaram logo, sem resistência quase nenhuma.
Se vez em quando volto a esse assunto das batalhas
brasileiras, as “revoluções” (também não foram, não mudaram a classe no poder)
e outros enfrentamentos.
O objetivo aqui não é falar dessa suposta
violência brasileira, é retratar os 517 anos de choques (inclusive esse,
subterrâneo, embora exposto na mídia, da Lava Jato, embate que já dura de
2014 a 2017 entre as velhas elites usurpadoras-entreguistas e as novas,
nacionalistas, que buscam representação honesta nos tratos) MANIFESTAMENTE
através de toda a mídia, especialmente o cinema, fazendo filmes sobre cada um
deles, do Rio Grande do Sul até o Amapá, do Acre à Paraíba.
Primeiros os portugueses, depois os
brasileiros derrotaram todas as potências estrangeiras (na Guerra do Paraguai,
o Brasil arcou com quase todas as despesas, a Argentina, não, cresceu e na
virada do século XX tinha se tornado a 5ª economia do mundo), mas perdemos a
Cisplatina.
Somos aguerridos, os brasileiros.
Há uma luta constante para manter a
nacionalidade frente aos poderes externos e internos que querem desagregar.
Isso precisa ser mostrado, inclusive entradas
e bandeiras que na época da União Ibérica, 1580-1640, conquistaram todo o Oeste
além Tordesilhas.
Vitória, segunda-feira, 23 de outubro de 2017.
GAVA.
VEJA
A LISTA NA WIKIPÉDIA (repare que diz MARCANTES)
Lista de batalhas do
Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta é uma lista de batalhas marcantes na história
do Brasil.[1]
Índice
Colonial
·
Guerra de Iguape (1534)
o
Entrincheiramento de Iguape (1534)
·
Batalha do Cricaré (1558)
·
Batalha das Canoas (20 de janeiro de 1567)
·
Batalha de Guaxenduvas (19 de novembro
de 1614)
·
Batalha de M'Bororé (11 de março de
1641)
·
Batalha de Tejucupapo (24 de abril de
1646)
·
Captura da Bahia (1624)
·
Jornada dos Vassalos (Recaptura da
Bahia) (1625)
·
Batalha Naval dos Abrolhos (Batalha de Abrolhos) (12 de setembro de
1631)
·
Primeira Batalha de Salvador
(março de 1638)
·
Segunda Batalha de Salvador (maio de
1638)
·
Batalha de Porto Calvo
(18 de fevereiro de 1637)
·
Batalha do Monte das Tabocas
(3 de agosto de 1645)
·
1ª Batalha dos Guararapes (19 de abril
de 1648)
·
2ª Batalha dos Guararapes (19 de
fevereiro de 1649)
·
Batalha Final (Palmares) (Janeiro 1694)
·
Batalha de Cachoeira do Campo
·
Batalha do Capão da Traição
o
Batalha de Caiena (janeiro de 1809)
o
Batalha de Arroyo Grande (1816)
o
Batalha de Santa Ana (22 de setembro de
1816)
o
Batalha de Carumbé (27
de outubro de 1816)
o
Batalha de Chapicuy (2
de maio de 1818)
o
Batalha de Tacuarembó (22 de janeiro de
1820)
·
Rebelião de Avilez (11 de janeiro a 15
de fevereiro de 1822)
·
Batalha do
Forte São Pedro (19 a 20 de fevereiro de 1822)
·
Batalha de Cachoeira (25
a 28 junho de 1822)[1]
·
Batalha do Funil (13 de
outubro de 1822)[2]
·
Batalha de Pirajá (8 de novembro de 1822)[1]
·
Batalha de Camarugipe
(24 de novembro de 1822)[1]
·
Batalha do
Rio Cotegipe (8 de dezembro de 1822)
·
Batalha de Itaparica (7 a 9 de janeiro
de 1823)[1]
·
Batalha de Cabrito (11
de fevereiro de 1823)[3][1]
·
Batalha do Jenipapo (13 de março de
1823)
·
Batalha do
Rio Cotegipe (30 de abril de 1823)[1]
·
Batalha de 4 de Maio (4 de maio de 1823)[1]
·
Cerco de Caxias (Abril - Julho 1823)
·
Batalha Naval de Montevidéu (23 de
outubro de 1823)
·
Cerco de Montevidéu (23 de janeiro de
1823 a 8 de março de 1824)
·
Batalha de Rincón (24 de setembro de 1825)
·
Batalha de Sarandi (12 de outubro de
1825)
·
Batalha de Los Pozos (11
de junho de 1826)
·
Batalha de Quilmes (29
de julho de 1826)
·
Batalha de Maldonado (30
de dezembro de 1826)
·
Batalha de Martín García
(18 de janeiro de 1827)
·
Batalha de Juncal (9 de fevereiro de 1827)
·
Batalha de Vacacai (13 de fevereiro de
1827)
·
Batalha de Umbu (16 de fevereiro de 1827)
·
Batalha do Passo do Rosário ou de
Ituzaingó (20 de fevereiro de 1827)
·
Batalha de
Carmen de Patagones (7 de março de 1827)
·
Batalha de Monte Santiago (7 a 8 de
abril de 1827)
·
Batalha de Camacuã (23
de abril de 1827)
·
Batalha de Yerbal (25 de
maio de 1827)
·
Batalha de San Blas (21
de setembro de 1827)
·
Batalhas de Iac Mirim
(mês de janeiro de 1828)
·
Batalha de Barrega (27
de janeiro de 1828)
·
Batalha de
Padre Filiberto (22 de fevereiro de 1828)
·
Batalha de Ibicuí (21 de
abril de 1828)
·
Batalha de Belém do Pará (Jan.1835-Mai.1836)
·
Batalha Detrás-da-Serra (20.08.1840)
·
Batalha do Seival (10 de setembro de 1836)
Separatistas proclamam a posterior República Rio-Grandense
·
Batalha do Fanfa (3 a 4 de outubro de 1836)
·
Batalha do Barro Vermelho (30 de abril
de 1838) Farrapos massacram tropas Imperiais
·
Batalha dos Porongos (14 de novembro de
1844)
·
Cerco de Montevidéu
(1843-1851)
·
Campanha do Uruguai (4 de setembro-19 de
outubro de 1851)
·
Fortificações do Passo do Tonelero
(17 de dezembro de 1851)
·
Batalha de Campo de Alvares (2 de
fevereiro de 1852)
·
Batalha de Monte Caseros (3 de fevereiro
de 1852)
·
Cerco de Paysandú (03 de dezembro de 1864-02
de janeiro de 1865)
·
Campanha do Mato Grosso (dezembro de
1864)
·
Batalha Naval do Riachuelo (11 de junho
de 1865)
·
Batalha de
Paso de las Cuevas (12 de agosto de 1865)
·
Batalha de Jataí (17 de agosto de 1865)
·
Batalha de Pehuajó (29
de janeiro de 1866)
·
Batalha de Estero Bellaco (2 de maio de
1866)
·
Batalha de Tuiuti (24 de maio de 1866)
·
Batalha de Curupaiti (22 de setembro de
1866)
·
Passagem de Humaitá (19 de fevereiro de
1868)
·
Batalha de Itororó (6 de dezembro de
1868)
·
Batalha de Avaí (11 de dezembro de 1868)
·
Batalha de
Lomas Valentinas (21 a 27 de dezembro de 1868)
·
Manobra de Piquissiri (final de 1868)
·
Batalha de Peribebuí (12
de agosto de 1869)
·
Campanha da Cordilheira (1869-1870)
o
Batalha de Acosta Ñu ou de Campo Grande
(16 de agosto de 1869)
o
Batalha de Cerro Corá (1 de março de
1870)
·
Batalha da Baía da Guanabara
·
Caso do Rio de Janeiro (9-21 de janeiro
de 1894)
·
Cerco da Lapa (Jan.-Fev., 1894)
·
Batalha do Carovi (10 de agosto de 1894)
·
Batalha de Uauá
·
Batalha da Serra do Cambaio
·
1ª Batalha de Canudos (3ª Expedição - março 1897)
·
Batalha de Cocorobó
·
Batalha da Fazenda Velha (7.09.1897)
·
Batalha da Estrada de várzea da Ema (23.9.1897)
·
2ª Batalha de Canudos (Assalto Final)
·
Batalha de Riozinho (12.12.1900)
·
Batalha de Costa Rica (07.12.1902)
·
Batalha de Puerto Alonso (19.01.1903)
·
Batalha de Irani (22.10.1912)
·
Batalha de Santa Maria (Fev.-Abr. 1915)
*Da qual participaram os militares brasileiros enviados em missão à França em
1918, integrados em várias unidades aliadas.[6][7]
·
Levante do Forte de Copacabana
(Julho, 1922)
·
Batalha de São Paulo (Julho-Agosto 1924)
·
Linha Gótica (Setembro 1944 - Março 1945):
o
Batalha de Monte Castello (25 de
novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945)
o
Batalha de Castelnuovo (5 a 6 de março de
1945)
·
Ofensiva Aliada final (Itália) (Abril 1945):
o
Batalha de Montese (14 a 15 de abril de
1945)
o
Batalha de Collecchio (26 a 27 de abril
de 1945)
o
Batalha de Fornovo di Taro (28 a 29 de
abril de 1945)
·
Batalha de São Domingos (1965) (Maio-Agosto)
*Listadas aqui apenas as Operações que envolveram combate entre as
partes.
|
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