Para a Construção dos
Esportes
Visando aplicar
aquele modelo de programa do futebol (que serve para os esportes todos, mudando
o que deve ser mudado) para 308 alunos (dos quais, já sabemos, metade se
perderia; mesmo essa metade pode ser usada para propagar, sendo também vendida)
durante dois anos de teoria (corpo e mente) e mais três de prática dentro dos
campos. Começando aos 15 + 2 = 17, + 3 = 25, + 15 até os 35 anos para
aproveitamento máximo, depois servindo como técnicos, comentaristas,
rádios-difusores, editores, sócios em revistas e um milhar de aplicações. Pode
render bilhões, pois desde o começo os alunos seriam fotografados para venda de
imagem direta, de bonecos, participação em propagandas. Metade da renda deles
seria aplicada em seu nome, metade seria guardada. Da metade usada, metade iria
parar a família restrita e ampla (de modo a que não haja pobretões associados
que se dediquem a escândalos).
Para tal precisamos
de 297/11 (no futebol) = 27 times, 13 dos quais iriam constituir os times principais
e 14 os secundários. Assim, 27 em três turnos, seriam necessários nove campos
de futebol, com ginásios anexos funcionando em três turnos, com salas de aula
(as aulas do ensino oficial seriam pagas até a faculdade), com piscinas, com
restaurantes, com estacionamentos, com fisioterapia e tudo mais. Custaria
muito, mas renderiam 10 vezes ou mais. Tudo isso por pelo menos dois anos, fora
os três jogando no profissional em que teriam de demonstrar o valor, derrotando
cabalmente os demais times. Advogados, administradores dos ganhos, conselheiros
psicológicos, contadores, economistas, médicos, dentistas todo tipo de auxílio
– todos com participação acionária no projeto. Desenho de roupas, ensinar aonde
ir, o que falar, preparação geral.
Ao fim desses cinco
anos, espero, o horizonte mundial do futebol estaria completamente dominado (e
o mesmo poderia ser feito para os esportes em geral). Seria preciso criar um JORNAL DE Internet, tanto para visitação
pelos atletas e parentes com senhas (não as mesmas, nem no mesmo grau de
potência), como pelos jornalistas, pelos dirigentes dos outros times, pelos
governos, pelas empresas, pelo povo em geral.
Se, dentro do
modelo, um projeto desses pudesse ser implantado teríamos subjugado todas as
modalidades ao fim de 20 anos. Não se trata de hegemonia ou ditadura
esportista, pelo contrário, é para instalar a liberdade num nível muito mais
alto, oferecendo realmente beleza ao povelite. Verdadeira vibração.
Vitória,
sexta-feira, 10 de dezembro de 2004.
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