quinta-feira, 24 de agosto de 2017


O Planejamento TA dos Livros Didáticos

 

                            Nos livros de Matemática do final da década dos 1990 e início da década dos 2000 começaram a aparecer belos gráficos (por enquanto em preto & branco, ou em azul, em geral não-coloridos) gerados por programas gráficos, por exemplo, o Mathematica, o MathLab, o Mathcad e outros. E os textos estão MUITO MAIS ajuizados no sentido de haver racionalidade e mais explicativos, com os exercícios melhor definidos – uma quantidade de avanços enorme.

                            Isso pode ser desenvolvido ainda mais, apelando-se aos tecnartistas. Não que, apelando aos artistas, venhamos a colocar florzinhas, corações e enfeites, de modo algum, é apenas que serão colocados os limites lógicos, dentro dos quadros; neles indicadas as fórmulas em supersaliência, muito ressaltadas; resolvidos todos os exercícios, indicando as passagens de lógica e os pequenos “macetes”, os atalhos de solução; como já se faz, indicando sítios de Internet; e muitos outros níveis de significação para marcar determinado ponto ou passagem mais importante, até fundamental.

                            Enfim, o livro teria em volta um grupo de artistas trabalhando depois que os técnicos tivessem terminado, tudo sujeito a revisão por estes, de preferência acompanhamento próximo. Exceto os livros dos gênios, que agem sozinhos e não toleram presença de ninguém (genialidade quer dizer distanciamento, porque desconfiança implícita em relação aos paradigmas firmados, as afirmações de média), todos os demais podem ser trabalhados por esses grupos tecnartísticos T/A tT/aA, ou seja, com “t” técnicos e “a” artistas em grupos tão grandes quanto se queira ou se possa pagar, de forma a não ficar estritamente técnico nem demasiadamente artístico, alucinado.

                            Assim, livros de incrível qualidade sairão das editoras nas próximas décadas, não só para a Matemática, claro, mas também para o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica). Com isso os editores colocarão um zero na produção, criando um futuro novíssimo jamais imaginado antes da Internet e dos programas gráficos.
                            Vitória, sábado, 08 de janeiro de 2005.

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