segunda-feira, 21 de agosto de 2017


Lagoão do Rio

 

PAR A PAR (assim como há uma para o Espírito Santo há outra para o Rio de Janeiro; de fato, há muitas no mundo, e as condições de formação são similares)

LAGOÃO DO MURIAÉ            
LAGOÃO DO RIO DOCE

ATÉ ONDE IA A TERRA SECA NA GLACIAÇÃO (muito para dentro na faixa azul clara – lá ficava o limite continental)


MAIS AO SUL EXISTE OUTRA (essa está terminando a formação; foi pântano até muito recentemente, muito mais recentemente que no Espírito Santo; é chamada “região dos lagos”, e lá as lagoas ainda são muitas e não estão totalmente formadas, quase guardam aberturas para o mar).


ONDE SE FORMARÁ UM PÂNTANO


Agora compreendemos o mecanismo muito bem, como já foi citado; em Campos e na região dos lagos o processo está mais adiantado, na Baía da Guanabara mais atrasado.

Acredito que em toda parte encontraremos lagoonas. De frente para o Atlântico, muitas, em toda a costa leste brasileira. Serão abundantes, é preciso medir. Onde há um rio grande ou pequeno que deságua no Atlântico há chance. Rios grandes, como o São Francisco, podem ter criado lagoas maiores ainda. Mesmo rios pequenos, agindo durante grande tempo, podem operar muitas transformações.

Os quadros não são proporcionais, apenas ilustrativos.

E OUTRA NA BAHIA


UM LAGOÃO EM FASE FINAL DE FORMAÇÃO COM SEU RIO CARACTERÍSTICO PELO CENTRO


ONDE ELE DESAGUAVA ANTIGAMENTE (lá estão os “poços de diamantes”, de que já falamos neste Livro 105 no artigo Mineração na Protofoz do Rio Doce). Com base nas diferentes formações será possível determinar as dimensões proporcionais esperadas de cada poço.


                            AS LAGOAS EM FORMAÇÃO (bem sob os olhos racionais)


O FUTURO PÂNTANO NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS EM SALVADOR


                            Em resumo, agora podemos ver tudo, tudo mesmo.

                            Assim, há DUAS lagoonas no Rio de Janeiro, que é preciso ainda medir; lá devem existir as mesmas coisas: sal-gema, esqueletos, sambaquis dos índios e tudo que há no Lagoão de Linhares, com pequenas diferenças devido aos diferentes processos de formação.

                            Vão se acumulando as áreas de pesquisa.

Depois que os tecnocientistas “pegarem o jeito” poderão andar muito depressa, até mesmo correr, muito mais rápido do que estou indo, porque dispõe de mais e melhores recursos materiais, financeiros e humanos. Estou sozinho e deficiente em várias coisas. Rapidamente, juntando os recursos em todo o mundo, em questão de meses delimitarão todas as áreas e em questão de alguns anos terão mapeado TODAS as lagoonas em todo o planeta, menos as páleo-lagoas que estão desaparecidas debaixo da Terra. Ou talvez até mesmo estas, dependendo do empenho dos governempresas.

Vitória, domingo, 26 de dezembro de 2004.

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