Embrulhando o Vaso de
Depósito
No Modelo da Caverna
(para a Expansão dos Sapiens) despontou que as mulheres eram espertas à bessa,
não eram de modo nenhumas daquelas criaturas deixadas para trás nos filmes como
se fossem desprezíveis, com a importância se concentrando desde sempre nos
homens; pelo contrário, inventaram quase tudo de início e centralizavam o
poder. Só com a invenção muito tardia da agropecuária é que os homens
assentaram da caçada e se apoderaram das riquezas e do controle.
Quando coloco “vaso
de depósito” estou despojando de propósito as mulheres de seus atributos
qualificativos visando concentrar o leitor no elemento de transposição para o
futuro, o depósito de esperma, que era (e é) uma coisa muito ajuizada e muito
difícil, com cálculos muito tortuosos. Esse “embrulhar” refere-se realmente a
“enganar” homens, que querem ser enganados; a empurrar a raça adiante, para
passadas na horizontal e montadas na vertical, subindo a escada PSICOLÓGICA da
evolução artificial, que é muito mais difícil e complicada.
Elas vão nos
embrulhando, colocando propaganda da femilidade, que nos obriga a levar uma
carga por toda uma vida. Claro, se não fosse feito nem teríamos tido futuro,
mas o fato é que foi se tornando muito elaborado. Essa propaganda da forma
(cabeça, tronco e membros, especialmente as partes relevantes – peito para
alimentar o bebê, pernas para a capacidade de ir longe buscar, bunda indicado a
vagina, etc.) evoluiu no tempo e no espaço: por mais longe que seja inventado
(Japão antípoda, 20 mil km de nós; ou vice-versa) rapidamente elas adotam. O
objetivo do banco é atrair os depósitos e assim agem elas. Tornam-se vasos de
depósito perfeitíssimos, impossíveis de resistir. Mil técnicas diferentes têm e
nós caímos direitinho, até porque o jogo todo é cair mesmo. Mas, para uma coisa
que aconteceria de qualquer modo os refinamentos são insuspeitos: se tomar água
é condição de prosseguir, por quê torná-la MAIS APETITOSA? A razão é que não se
trata só de beber, de se saciar, é o contrário, é nunca estar saciado, porque o
futuro da racionalidade pede isso.
Vitória,
quinta-feira, 23 de dezembro de 2004.
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