domingo, 23 de julho de 2017


Vizinhança Estelar na Pontescada

 

                            Como vimos no artigo anterior deste Livro 94, A Curva do Sino na Pontescada Científica da Galáxia, podemos esperar que a Via Láctea tenha, para seus 400 bilhões de estrelas uma distribuição CS na pontescada desde o espaçotempo físico-químico até o ET dialógico/p.6. É de esperar que 200 bilhões de estrelas tenham entrado no estágio químico, que 100 bilhões tenham passado à fase inicial biológica, 50 bilhões a p.2 e assim por diante, conforme os estatísticos determinarem.

FAIXAS GALÁCTICAS: podemos esperar que contando do centro para a borda pelos 50 mil anos-luz de raio da Galáxia faixas se estabeleçam, correspondendo à probabilidade de Vida e vida-racional, levando em conta vários fatores: a) energia presente para financiar o avanço; b) incidência das flechas ou meteoritos; c) tipo de ADRN construído; d) equilíbrio do acaso e das necessidades; e) insistências dos modelos locais, etc.

CO-ESFERAS: dependendo de em que faixa ou classe de desenvolvimento galáctico o sistema solar esteja haveríamos de perguntar pelo enquadramento da esfera dele, isto é, não apenas em que constelação estamos como principalmente em que grupo mais amplo? Haveria um sistema-de-esferas? Certamente o SS é parente dos demais sistemas estelares da constelação. O coletivo de esferas seria uma co-esfera.

C0ESFERAS PARENTAIS: a pergunta seguinte é a que grupo de co-esferas a Terra pertence, ou seja, se existir uma esfera-de-semelhança em volta da constelação, sendo igual a ela ou maior, quantas outras há nas proximidades partilhando o mesmo grau de desenvolvimento? Se o Sol tem 10 bilhões de anos, não há nenhum planeta que tenha 12 bilhões de anos de desenvolvimento; terá necessariamente menos – no caso, sempre metade, a Terra tendo 4,5 bilhões de anos. Grupo de bolinhas todas próximas. Não deve ser possível estrelas contíguas desenvolverem pontescadas muito adiantadas ou muito atrasadas. Talvez bastante, mas não demais.

EXPONENCIALIZAÇÃO NA PONTESCADA E OS SALTOS CIVILIZATÓRIOS: assim como temos cinco mundos, na pontescada também o patamar biológico/p.2 tem cinco subníveis. Estar no primeiro mundo é bem diferente de estar no terceiro. Se considerarmos cada salto como equivalente a 10, como na Escala Richter de terremotos, em que há exponencialização, M1 seria 10 vezes mais poderoso que M2 e assim por diante até M5 (quinto mundo), que se situaria 100.000 vezes mais para baixo na escala da compreensão, em relação ao primeiro-país de M1. Desse modo B1 (começando de B5, níveis dos fungos), quem sabe nível dos primatas (dependendo de classificação dos biólogos), estaria 100 mil vezes acima de B5. No patamar psicológico, digamos os EUA se situariam em termos de complexidade 100 mil vezes além de um país do quinto mundo.

                            Desse modo, a passagem para o primeiro nível de I/p.4 (informática/p.4) equivaleria a um salto de 10 vezes, de M1 para I5, e assim por diante, de maneira que em I1 estaríamos (100.000 x 100.000 ou) 1010 vezes além de M5. Logo que uma sociedade pulasse para I5 ela acabaria por esquecer os interesses P1 (ou M1) vigentes anteriormente. Não faria o menor empenho em se julgar nossa parente racional. E quanto mais avançasse mais seria assim. Em I1 estaria 10 degraus além de M5 (quinto mundo ou P5): completamente incompreensível por estes últimos, além de totalmente desinteressados neles. Que interesse teríamos em compreender os propósitos intelectuais dos fungos?

                            Vitória, sexta-feira, 10 de setembro de 2004.

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