A Acumuladora e o
Celibato da Igreja
No texto anterior
deste Livro 95, Produtores e
Organizadoras, vi que a Natureza foi extremamente sábia, juntando ao
projeto de sexualidade o de produçãorganização, pois homens são produtores e
mulheres organizadoras. Assim, junto de cada produtor na Economia
(agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) deve haver
uma organizadora. Homens são excelentes produtores-aumentadores e as mulheres
excepcionais organizadoras econômicas ou poupadoras. Em razão da construção das
famílias a Natureza já proporcionou que para cada homem houvesse na retaguarda
uma mulher; e vice-versa. Preventivamente o fez. Mas atualmente muitos homens e
mulheres optaram por viver sozinhos, ao resguardo das regras capitalistas
avançadas de produção e poupança, pois tudo está tão disseminado.
Devemos ir mais
longe, garantindo que nas empresas hajam pares na direção, assim como no
governo, do jeito que já coloquei.
Em todo caso, a
Igreja foi feliz nessa questão do celibato, porque as mulheres, para fazerem
sobreviver seus filhos, tendem a querer a separação do bolo, o seccionamento
das heranças. Fazendo todos os homens e mulheres da Igreja produzirem para um
centro a Igreja (católica, apostólica, romana – universal, pregadora-expansora,
com sede em Roma) garantiu que não haverá separação, tanto assim que é a única
que têm direção mundial, fora o patriarcado oriental. Onde é permitido o
casamento as igrejas se fragmentam, pouco sendo possível em termos de união (=
HOMEM). Para garantir o futuro dos seus as mulheres tendem a segmentar. Na
Igreja todos produzem para o funil, que organiza com base num conselho
qualquer, a Santa Sé e o Sínodo (senado) dos Bispos, o Colégio dos Cardeais.
Assim, a produção está a salvo da separação; tudo é capitalizado para o mesmo
lugar, sob as ordens de um diretor geral, o vice-rei de Cristo, o Papa (= PAI =
HOMEM), e nenhuma mulher pode dizer onde aplicar (se pudesse seria, fatalmente,
nos próprios filhos, com prejuízo de todos os demais). Perdem de um lado os
padres, os indivíduos isolados, ganha do outro o coletivo. A tensão individual
é grande, mas os ganhos gerais são imensos.
Vitória,
quinta-feira, 16 de setembro de 2004.
A OPINIÃO DA Internet (contra e a favor)
Sem
querer, acessei este site, que eu nem sei de onde e, mas fiquei muito triste
em ver as respostas ao Professor que tentou falar sobre o celibato dos
padres. Ao invés de responder as sensatas e profundas alegações do professor,
o representante deste site somente repetiu a ladainha que a maioria da Igreja
Católica diz, quando nos, os fieis, queremos discutir este assunto tão
delicado, mas que, com certeza, diz respeito a nos e não só ao clero, porque
somos diariamente guiadas por estas pessoas que, como disse o emérito
professor, nem sempre são pessoas com personalidade formada e com absoluta
convicção de que desejam mesmo abdicar do sexo em prol da Igreja.
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